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“Bolsonaro terá 10 mil cargos para nomear no seu governo”, diz Padilha

Ministro da Casa Civil irá se encontrar com seu provável sucessor, Onyx Lorenzoni, na quarta (31), para dar início a transição governamental

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016
1 de 1 Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

“Faremos a transição governamental com a maior transparência possível, para que nós possamos ter o Brasil andando e não parado durante essa mudança”, afirmou o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, na tarde desta segunda-feira (29/10). Padilha convocou a imprensa ao Palácio do Planalto para dar mais detalhes sobre a troca de comando entre o presidente Michel Temer (MDB) e seu sucessor, Jair Bolsonaro (PSL), eleito neste domingo (28). Na ocasião, o ministro disse ainda que “Bolsonaro terá no mínimo 10 mil cargos para nomear no seu governo”.

“Conversei ontem a noite com o deputado Onyx Lorenzoni, que deverá ser o coordenador da equipe de transição, e ele me disse que, na quarta-feira (31), já me apresentará alguns nomes para começarmos os trabalhos”, completou Padilha. Neste dia, o ministro e o deputado Lorenzoni  – futuro ministro da Casa Civil –  devem se encontrar no Palácio do Planalto e, depois, ir ao Centro de Convenções do Banco do Brasil (CCBB), onde a equipe de transição ficará instalada.

Segundo um decreto de 2010, o governo eleito poderá nomear ao menos 50 pessoas para trabalhar nessa mudança de governo, todas remuneradas. O atual comandante da Casa Civil contou ainda que todos os membros da equipe de Bolsonaro receberão um telefone celular para que possam acessar o programa Governa, sistema onde todos os dados ministeriais estão sendo armazenados pelo governo Temer.

Questionado pelos jornalistas sobre a tentativa de Temer em convencer o novo presidente a dar continuidade à reforma da Previdência, Padilha afirmou que “os governantes precisam entender que não há ajuste fiscal sem a mudança previdenciária”. “Nosso esforço será para que seja, ainda neste ano, votada a reforma ao menos na Câmara dos Deputados, mas tudo vai depender do novo presidente”, completou.

Desde o início de setembro, o comandante do Palácio do Planalto incumbiu os secretários-executivos dos 29 ministérios brasileiros de levantarem dados para que a Casa Civil, sob o comando de Eliseu Padilha, formalize uma espécie de cartilha a ser entregue ao vencedor das eleições. O Metrópoles apurou que o documento será impresso em gráfica e nele Temer faz “pedidos especiais” ao seu sucessor. 

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