Bolsonaro não vai a debate por risco de atentado, diz general Heleno
Braço direito do candidato afirma que organização criminosa está por trás de intenção de ataque ao presidenciável
atualizado
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Braço direito de Jair Bolsonaro (PSL) na campanha presidencial, o general da reserva Augusto Heleno afirmou que o candidato não comparece a debates televisivos por ele estar “realmente ameaçado”. Segundo Heleno, cotado para assumir o Ministério da Defesa em eventual vitória de Bolsonaro, o pesselista é alvo de facções criminosas e, por isso, não irá aos encontros programados com o adversário Fernando Haddad (PT). A fala ocorreu em vídeo que circula nas redes sociais (veja abaixo).
Na gravação – que está cortada –, Heleno indica que Bolsonaro recebeu a recomendação de vasculhar o entorno da casa e jamais deixar a residência com hora marcada. “O comparecimento ao debate, que muita gente está vinculando ao medo dele sair e debater com o Haddad, não se trata disso. Ele está realmente ameaçado. Não é tiro de sniper. É atentado terrorista, onde tem organização criminosa envolvida, comprovado por mensagens e escutas telefônicas. Isto é absolutamente verídico”, afirma.
Veja o vídeo com a afirmação do general Heleno
https://twitter.com/GeneraIMourao/status/1055495010446118912
Profissionais da equipe técnica da TV Globo se sentiram frustrados com a desistência do candidato no debate que seria promovido nesta sexta-feira (26/10). Segundo o colunista Flávio Ricco, do UOL, toda uma estrutura adaptada para que o presidenciável pudesse participar foi montada e exigiu uma operação monstruosa.
Ainda de acordo com o jornalista, tudo foi pensando para que Bolsonaro ficasse sentado o tempo todo e não se sentisse tão incomodado após a cirurgia.