Confira a live na íntegra:
Bolsonaro mostra bolsa de colostomia e ataca Haddad: “Vagabundo”
Candidato fez vídeo no Facebook para se defender de acusações de uso de propaganda ilegal via WhatsApp paga por empresas
atualizado
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O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, fez uma transmissão ao vivo pelo seu perfil no Facebook, na noite desta quinta-feira (18/10), durante a qual atacou o adversário Fernando Haddad, do PT: “Isso é um canalha, vagabundo”. O presidenciável também reiterou que não debateria “com fantoche” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em um momento da live, Bolsonaro levanta a camisa e mostra a cicatriz da cirurgia que fez e a bolsa de colostomia. Ele se encontra nessa condição de saúde após ser vítima de um atentado, em 6 de setembro, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Na live, ele disse que teme por sua segurança, daí a decisão de não participar de debates e evitar aglomerações. Ele se comparou com o juiz Sergio Moro, porque ambos não têm liberdade para sair às ruas.
Como exemplo, o candidato mencionou o fato de ter sido examinado por uma junta médica no Rio e não ter viajado para São Paulo onde fica o Hospital Albert Einstein. “Fui aconselhado a não ir porque, ao pousar em São Paulo, eu teria de fazer um deslocamento e poderia sofrer um atentado e isso seria ideal para esses que estão aí [os meus adversários]”, destacou.
Ao longo do vídeo, Jair Bolsonaro voltou a acusar Haddad de espalhar fake news contra ele e tentou se defender de notícia divulgada nesta quinta, segundo a qual empresas que o apoiam compraram pacotes de disparos em massa de mensagens, via WhatsApp, com a intenção de atingir a campanha de Fernando Haddad. O caso veio à tona a 10 dias do segundo turno das Eleições 2018.
A prática é vedada pela legislação eleitoral, pois configura doação não declarada, uma vez que é financiada por empresas privadas. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, que divulgou a denúncia, os contratos são referentes a centenas de milhões de mensagens e chegam a custar R$ 12 milhões cada. Entre as companhias compradoras dos pacotes, está a Havan, cujo dono foi acusado na Justiça do Trabalho de coagir funcionários a votarem em Bolsonaro.