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Bolsonaro anuncia nomes de três ministros em eventual governo

Ao lado de apoiadores, o candidato do PSL confirmou Onyx Lorenzoni na Casa Civil; general Heleno na Defesa; e Paulo Guedes na Fazenda

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LUCIANO BELFORD/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
O CANDITADO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, JAIR BOLSONARO (PSL), COMPARACE PARA VOTAR EM MARECHAL HERMES, ZONA OESTE DO RIO, NESTE DOMINGO (07)
1 de 1 O CANDITADO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, JAIR BOLSONARO (PSL), COMPARACE PARA VOTAR EM MARECHAL HERMES, ZONA OESTE DO RIO, NESTE DOMINGO (07) - Foto: LUCIANO BELFORD/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (11/10) os nomes de três ministros em um eventual governo. Ao lado de apoiadores, o postulante ao Palácio do Planalto confirmou o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) para a Casa Civil; o general Augusto Heleno para a Defesa; e o economista Paulo Guedes para a Fazenda.

“Ainda não há nomes para outros ministérios, até porque temos de esperar com prudência o dia 28 de outubro, onde podemos ter a certeza de anunciar nomes”, afirmou Bolsonaro – o militar da reserva aparece com 58% dos votos válidos na primeira pesquisa divulgada referente ao segundo turno.

Bolsonaro iniciou a primeira entrevista coletiva concedida após o primeiro turno agradecendo a Deus por sobreviver ao atentado sofrido em Juiz de Fora (MG). O candidato à vice-presidência na chapa do PSL, general Hamilton Mourão, e o assessor econômico Paulo Guedes não participaram da coletiva – que aconteceu em menos de meia hora numa sala reservada do hotel Windsor Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro. Em entrevista recente, o presidenciável afirmou que evitará o contato dos dois com a imprensa, por ambos não terem “traquejo”.

Repórter é hostilizada
O postulante à mais alta cadeira do país falou ininterruptamente por cerca de 15 minutos. Em seguida, permitiu que a imprensa fizesse algumas poucas perguntas. Apesar do grande número de jornalistas presentes, somente alguns tiveram a oportunidade de questionar o candidato.

Primeira inscrita da imprensa nacional, uma repórter da Folha de S. Paulo foi vaiada e hostilizada por apoiadores de Bolsonaro que cercaram a imprensa durante a coletiva. Foi preciso que o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, pedisse respeito para que a repórter pudesse perguntar.

“Valorizaremos a família e vamos fazer negócio com o mundo todo sem viés ideológico. Vamos jogar pesado na questão de segurança. Garantiremos, sim, a liberdade de imprensa, não tem aquela história de controle social. Vamos garantir o legítimo direito à defesa do cidadão. Falta pouco para começarmos a mudar o nosso Brasil”, discursou Bolsonaro.

O candidato disse ainda que vai valorizar a pesquisa tecnológica e “garantir o legítimo direito à defesa do cidadão”, em alusão ao porte de arma. “Queremos que a imprensa seja independente e tenha responsabilidade no que escreve”, complementou.

O presidenciável ainda se posicionou em relação ao assassinato do capoeirista baiano Romualdo Rosário da Costa, de 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, morto nesta semana por um admirador do candidato do PSL. “Não podemos admitir crime nenhum; se foi uma pessoa que votou em mim, dispensamos esse tipo de voto. Quem quer que seja, cometeu um crime, tem de pagar”, enfatizou.

Jair Bolsonaro negou ser de extrema direita e ter contratado o marqueteiro de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para coordenar sua corrida ao Planalto: “Nós não temos recursos para pagar campanha”.

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