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Bancada evangélica quer fusão de ministérios e reforma da Previdência

O texto de parlamentares federais foi enviado ao presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, e defende ainda a aprovação da Escola Sem Partido

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1 de 1 deputado-840×577 - Foto: Ananda Borges/Câmara dos Deputados

A bancada evangélica do Congresso Nacional lançou nesta quarta-feira (24/10) um documento defendendo a fusão dos ministérios da Educação e da Cultura, as reformas tributária e da Previdência e a autonomia do Banco Central. Intitulado “Manifesto à Nação”, o texto foi entregue ao candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) na quinta-feira (18) e também cita temas como o Escola Sem Partido, bandeira antiga da Frente Parlamentar Evangélica. A informação é do jornal Folha de São Paulo.

“Há uma distorção de algumas pessoas imaginando que uma frente evangélica é apenas para cuidar dos valores espirituais ou da defesa da Igreja”, afirmou o presidente da bancada, Hidekazu Takayama (foto em destaque). “Queremos aqui dizer que nós queremos oferecer ao novo governo uma linha de pensamento”, acrescentou o parlamentar, do PSC-PR.

De acordo com a reportagem, o texto defende a redução de 29 para 15 o número de ministérios, com redução de 600 cargos comissionados. Entre as pastas que seriam fundidas estão a da Educação e Cultura, que viriam a formar um super ministério de Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia.

O Ministério do Trabalho também seria extinto. Em seu lugar, surgiriam duas secretarias: a de Políticas Públicas para Emprego, sob o guarda-chuva do Ministério da Produção Nacional – que incluiria ainda o Ministério de Indústria e Comércio, bem como o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT) –, e a de Inspeção do Trabalho, na alçada da Justiça.

Os parlamentares da frente evangélica também querem a incorporação da pasta dos Direitos Humanos pela Justiça.

Sobre a reforma da Previdência, o manifesto de 60 páginas afirma que é preciso uma “comissão de notáveis” para propor a “melhor forma atuarial possível”, a igualdade de regras entre aposentadoria dos setores público e privado. O texto não cita um dos pontos mais polêmicos da discussão, a da idade mínima para o brasileiro se aposentar.

Na seção sobre educação, a bancada defende a aprovação do projeto Escola Sem Partido, atualmente em fase de comissão na Câmara dos Deputados. “A ideologia de gênero é a mais nova invenção do pensamento totalitário, que imediatamente foi adotada pelas autoridades dos governos no PT, e demais frações de esquerda autoritária”, diz o texto.

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