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Às vésperas da eleição, MP abre investigação contra guru de Bolsonaro

Defesa de Paulo Guedes relata perplexidade e afirma que acusações são “fragilíssimas”

atualizado

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1 de 1 paulo-guedes-psl - Foto: GloboNews/Reprodução

quatro dias do segundo turno, o Ministério Público Federal no Distrito Federal abriu na quinta-feira (25/10) uma nova investigação contra o guru econômico do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o economista Paulo Guedes.

A informação é da página do jornal O Globo na internet.

A suspeita é que ele tenha obtido “benefícios econômicos” a partir de possíveis “crimes de gestão temerária ou fraudulenta” de investimentos advindos de fundos de pensão.

O procedimento determina a imediata intimação do economista, que deverá prestar depoimento em Brasília no dia 6 de novembro. Procurada, a defesa de Paulo Guedes relatou “perplexidade” com a instauração dessa investigação a poucas horas da eleição.

O MPF investiga se Guedes aplicou dinheiro captado dos fundos de pensão de forma irregular, deixando prejuízos milionários aos aposentados das estatais. Para realizar as transações, a empresa de Paulo Guedes, que faz gestão de investimentos financeiros, teria cobrado comissões consideradas “abusivas” pelo MPF.

Os procuradores consideraram sem “qualquer sentido” a base de cálculo usada para definir a comissão. Essas taxas renderam à empresa do economista um faturamento de R$ 152,9 milhões, entre 2009 e 2014.

Defesa
Procurada, a defesa do economista afirma que os investimentos geridos por Guedes proporcionaram lucros aos fundos de pensão, “de mais de 50% do valor investido”, e que Guedes não tinha “poder de deliberação” sobre os investimentos – segundo a defesa, ele apenas sugeria as empresas que receberiam os recursos, mas os investimentos tinham que ser aprovados por comitês compostos por integrantes dos fundos de pensão. A defesa diz ainda que a taxa de administração seguiu parâmetros usados no mercado.

O MPF sustenta que, apesar de o resultado total ter sido positivo, os fundos de pensão “poderiam ter obtido ganhos maiores sem essas ilicitudes”.

Os investigadores analisam operações relacionadas a cinco fundos de pensão estatais que tiveram prejuízos após aplicarem dinheiro nos negócios geridos por Guedes. Os principais são a Funcef, dos servidores da Caixa Econômica Federal; a Petros, de servidores da Petrobras; e a Previ, dos servidores do Banco do Brasil.

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