Artistas cobram posição de Rosa Weber sobre “Caixa 2 de Bolsonaro”

Artistas brasileiros gravaram vídeos cobrando um posicionamento da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, sobre a suposta contratação de serviços de divulgação em massa de conteúdos via whatsApp para alavancar a imagem do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). “Então ministra, qual a sua reação a esses escândalos de fake news e crimes eleitorais?”, questionou o músico Caetano Veloso.

As mensagens foram divulgadas por meio do Instagram 342 Artes, que surgiu a partir da reunião de cerca de 100 artistas na casa da produtora Paula Lavigne. Personalidades pedem que a ministra do TSE investigue o caso envolvendo Bolsonaro. Entre elas estão Cissa Guimarães, Elisa Lucinda, Leticia Sabatella, Vladimir Brichta, Caetano Veloso e Zezé Polessa.

 

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“E aí, ministra Rosa Weber! Qual a sua reação a esses escândalos de fake news e crimes eleitorais?” @caetanoveloso e todos nós brasileiros queremos uma resposta. A justiça brasileira não pode se calar diante do #Caixa2DoBolsonaro . #342Artes #HaddadSim #ManuNoJaburu #ViraVoto @342artes @viravoto

Uma publicação compartilhada por 342 Artes (@342artes) em 18 de Out, 2018 às 6:45 PDT

 

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A atriz @leticia_sabatella também exige uma explicação do @tsejus em relação à denuncia de #Caixa2DoBolsonaro: “Qual será a medida para que possamos ter o processo retomado de democracia?” #342Artes #HaddadSim #ManuNoJaburu #ViraVoto @342artes @viravoto

Uma publicação compartilhada por 342 Artes (@342artes) em 18 de Out, 2018 às 7:25 PDT

O escândalo envolvendo o presidenciável do PSL surgiu a partir de uma denúncia do jornal Folha de S. Paulo, acusando empresas de comprar pacotes de disparos em massa de mensagens com a intenção de atingir a campanha de Fernando Haddad (PT) ao tentar torná-la massiva, por meio do WhatsApp e impulsionar os resultados positivos de Bolsonaro.

A prática é considerada ilegal pela legislação eleitoral, por se tratar de doação não declarada, uma vez que é financiada por empresas privadas. De acordo com o jornal, os contratos são referentes a centenas de milhões de mensagens e chegam a custar R$ 12 milhões cada um. Entre as empresas compradoras dos pacotes, está a Havan.