“Eleição para presidente é em 2022”, diz Covas sobre “frente” pró-Boulos
Prefeito e candidato à reeleição em São Paulo minimizou os apoios de Ciro Gomes, de Marina Silva e do ex-presidente Lula a Boulos
atualizado
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São Paulo – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), minimizou nesta segunda-feira (23/11) os apoios de Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à campanha de seu adversário no segundo turno, Guilherme Boulos (PSol). O candidato à reeleição repetiu que a sua estratégia desde o primeiro turno é “focar na cidade de São Paulo”.
“Desde o primeiro dia de campanha nós temos tratando os problemas daqui, das soluções que adotamos no período e do que nós queremos fazer nós próximos quatro anos. Nacionalizar ou estadualizar a eleição é algo que o eleitor vai responder o que ele quer que seja feito. Acho que eleição para governador e presidente deve ser discutida em 2022”, afirmou o prefeito, ao ser questionado por jornalistas sobre o impacto da reunião de Ciro, Marina e Lula em apoio a Boulos.
Covas, que fez nesta segunda uma caminhada no comércio do bairro da Liberdade, também comentou sobre a maratona de eventos que tem participado como candidato e a sua agenda como prefeito. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o candidato à reeleição tem lotado sua agenda de campanha, enquanto restringe os compromissos oficiais a despachos de gabinete.
“Se tivesse agenda externa como prefeito, certamente iria aparecer alguém com material de campanha e iria contaminar essa agenda de prefeito, razão pela qual a gente tem focado nas reuniões dentro da prefeitura. É muito difícil quando você está na rua pedir para as pessoas que estão fazendo campanha e querem pedir voto que elas não estejam presentes. Também por essa razão a gente focou as agendas e os compromisso públicos dentro da prefeitura para não ter que misturar o que é agenda eleitoral”, argumentou o prefeito.
“Estranho seria exatamente oposto, a gente aproveitar a presença de rua com funcionários da prefeitura para poder fazer campanha. Por isso que todas as agendas de rua são com pessoas que não são contratadas pela prefeitura e também estão trabalhando exclusivamente para a campanha”, completou.