“Ele veio para me agredir”, diz dona de salão destruído por personal
Cabeleireira teve prejuízo de R$ 410, após personal destruir objetos do salão ao cobrar suposta dívida. “Não sou caloteira”, diz ela
atualizado
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A proprietária do salão de beleza que foi destruído por um personal trainer, em Goiânia (GO), diz estar se recuperando do ocorrido e do prejuízo causado. Ela afirma, ainda, que não é caloteira e que o homem foi ao local para agredi-la.
O personal foi ao salão dela, localizado na Vila Rosa, no dia 30 de julho, para cobrar uma dívida por aulas de ginástica. Após desentendimento e discordância quanto ao acordo fechado entre os dois, ele começou a quebrar objetos no interior do local.
Segundo a cabeleireira, o homem quebrou uma cabine usada para fazer unhas, uma luminária e um carrinho de apoio. “Tive um prejuízo de R$ 410, mas o maior problema nem foi esse”, diz ela.
“A questão é que eu estava aqui atendendo uma cliente e ele achou que eu estava sozinha. Ele ficou rodando aqui o local, viu que uma outra cliente havia saído, porém não percebeu que outra havia entrado, em seguida, e por isso parou e resolveu entrar. Veio com intenção de me agredir, me machucar. Como ele viu que eu não estava sozinha, desistiu”, relatou a cabeleireira ao Metrópoles.
Desentendimento por suposta dívida
O personal alega que só foi ao salão da cliente como uma última forma de tentar receber o valor devido por ela. A reação de quebrar os objetos no interior do local, segundo ele, só foi tomada após ele se sentir humilhado e alvo de deboche.
A cabeleireira diz que não combinou as aulas da maneira como o personal alega. Ela afirma que teria dito a ele que estava sem dinheiro, sem tempo livre e que o acionaria para fazer aulas, quando pudesse pagar e com disponibilidade.
“As pessoas que me conhecem sabem que eu não sou caloteira, que eu sempre pago minhas coisas. Eu sempre fui sozinha, sempre conquistei tudo sozinha. Nunca precisei de ninguém para pagar nada para mim. Sei o valor do meu dinheiro. Ele cobrou um valor de 262 reais por sete aulas e eu não concordei, porque eu não ia pagar pelo o que eu não havia feito”, conta.
Já a versão do personal é um pouco diferente. Ele possui prints de conversas com a cabeleireira, na qual eles combinaram que as aulas seriam três vezes por semana: às terças, quartas e sextas. A primeira aula seria experimental e as próximas seriam cobradas, segundo ele.
A empresária gravou a ação dele quebrando os objetos do salão. Nas imagens, ela chega a dizer que só pagaria por uma aula, apenas, o que gerou revolta no personal.
Veja:
“Cheguei na paz”, diz personal
Procurado pelo Metrópoles, o personal trainer disse nesta sexta-feira (9/8) que chegou ao local “na paz”, com a intenção de receber, apenas. “Quando vi que tinha cliente, falei até baixo para ninguém escutar”, defende-se.
“Eu, basicamente, me humilhei, disse até o que eu pagaria com o dinheiro que ela estava me devendo, mas ela começou a debochar e me humilhar, dizendo que o problema era meu e que não tinha nada a ver com as minhas contas. A todo mundo, tentei fazer com que ela entendesse, só que não foi suficiente. Comecei a ficar bravo, me alterar e ela começou a gravar tudo”, alega.
Logo após o ocorrido, a cabeleireira acionou a polícia e registrou ocorrência contra o personal. O caso vem sendo tratado como dano material.
Veja como ficou o salão: