Técnico em refrigeração e climatização tem 96,5% de empregabilidade
A alta empregabilidade se dá pela demanda das empresas por profissionais qualificados na área
atualizado
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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) apresentou uma pesquisa, realizada entre 2021 e 2023 com ex-alunos, que revela um alto índice de empregabilidade no curso técnico de refrigeração e climatização: 96,5%. Essa porcentagem é até um ano após o término do curso.
O curso tem alta demanda no mercado de trabalho por conta da necessidade de empresas e indústrias por técnicos dessa área.
O profissional em refrigeração e climatização é responsável por projetar, instalar e realizar manutenção em sistemas de refrigeração e climatização. O curso dura em torno de 2 anos.
O caminho do conhecimento foi o que levou Gabriel Victor, de 22 anos, até a formação como técnico de refrigeração e, posteriormente, a se tornar instrutor do curso no Senai. Morador de Justinópolis (MG), o jovem começou o curso técnico em 2022, por meio do Trilhas do Futuro, projeto do governo de Minas Gerais.
“Inicialmente, fiz um curso de aprendizagem na área de elétrica, trabalhei um tempo no Rio de Janeiro, mas sempre quis buscar mais conhecimento. Pensando nisso, voltei do Rio e comecei a trabalhar em uma empresa de ar condicionado, onde aprendi um pouco sobre refrigeração e decidi buscar me tornar técnico na área”, afirmou Gabriel.
Ele explica que, no curso, aprendeu como o técnico atua no dia a dia e que vai muito além de operar a manutenção na máquina. Além disso, que o conhecimento majoritário é em torno de cálculos.
“Um exemplo do que eu faço é o dimensionamento de carga térmica. Eu chego ao lugar e consigo calcular a quantidade de incidência de calor que está tendo dentro daquele ambiente. Então, calculo e dimensiono uma máquina que seja adequada para aquele ambiente. Nisso, conseguimos retirar a quantidade de carga térmica daquele ambiente para poder dar a temperatura de ar fresco”, explica o jovem.
Ele diz que o curso deu toda a base para que ele melhorasse de vida e encontrasse uma profissão. Hoje, atua como supervisor de uma empresa pela parte da manhã e como instrutor do Senai no curso técnico.
“É incrível poder ver nos meus alunos, que possuem mais ou menos a minha idade, o olhos se abrindo para o aprendizado. Isso me empolga e me dá aquela certeza de que me encontrei e nasci para isso.”