Técnico em eventos buscou o curso para aprimorar atuação na área
O profissional, que já atuava na organização de eventos, fez o curso para melhorar desempenho e expandir os conhecimentos na área
atualizado
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O curso técnico também é uma oportunidade de aprimorar conhecimentos adquiridos ao longo da vida profissional. Foi assim que Luiz Fernandes escolheu cursar técnico em eventos para ajudar no dia a dia como profissional na área de cultura.
Recém-formado, Luiz optou pelo curso técnico subsequente em eventos à distância do Instituto Federal de Brasília (IFB), como uma forma de organizar melhor a logística de trabalho e estudo. “Já havia feito cursos online antes, principalmente na época da pandemia. Esse foi o primeiro de duração mais longa e eu precisei ter muita disciplina para cumprir e retirar o máximo de conhecimento.”
O técnico em eventos já atuava na área, então considera que o curso veio como uma forma de aprimorar as noções que já possuía por conta do dia a dia atuando como presidente da associação Clube do Violeiro Caipira, que trabalha com eventos culturais. “Aprimorei muito minhas técnicas e mudei minha noção de muitas coisas no processo de elaboração de um evento. Comecei a ter outros objetivos importantes sobre o público, a estrutura e o projeto do evento.”
Luiz também passou a ter outra noção de responsabilidade social no serviço de alimentos e bebidas nos eventos, por exemplo, noções de higiene, normais legais, acessibilidade.
Um conhecimento que trouxe uma nova compreensão para Luiz foi a oferta da matéria de libras no curso, onde ele passou a enxerga-la de uma forma completamente diferente após as aulas.
“Eu passei a enxergar libras não como a linguagem de uma pessoa com deficiência, mas como uma linguagem que deveria estar no cotidiano de todos principalmente para a inclusão, claro, mas também para melhorar nossa comunicação. Um exemplo prático no dia a dia da minha profissão é que se eu estiver em um evento lotado e preciso dar uma informação importante para um colega que está longe, consigo usar os sinais.”
Para ele o ganho do curso foi bem maior que o esperado, somando na atuação da profissão e provando que os cursos são eficazes independente do presencial ou EAD.
Exemplo que arrasta
O técnico diz que assim que teve conhecimento sobre os cursos técnicos e profissionalizantes, estimulou o filho de 18 anos a procurar fazer um curso integrado ao ensino médio. O rapaz cursa o terceiro ano e está se profissionalizando na área do audiovisual.
“Eu incentivei porque eu tive essa dificuldade quando eu fui terminar o ensino médio, não sabia o que queria fazer e na época não tive muita orientação. Eu questionei meu filho sobre o que ele queria, se era correr atrás de um emprego ou que o emprego o procurasse”, conta.