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Segundo pesquisa, técnico em alimentos tem empregabilidade de 95,2%

O curso técnico em alimentos foi o segundo com a maior empregabilidade de acordo com a pesquisa do Senai com ex-alunos

atualizado

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Técnico em alimento
1 de 1 Técnico em alimento - Foto: Getty Images

O técnico em alimentos ficou em segundo lugar, com 95,2 no ranking de pesquisa de empregabilidade feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) entre 2021 e 2023. O levantamento foi feito com ex-alunos um ano após conclusão do curso.

Com duração média de 2 anos, o curso técnico em alimentos prepara um profissional com conhecimento de processos que abracem o beneficiamento, conservação e industrialização de comidas.

A rápida empregabilidade se dá muito pelo fato de o curso ser voltado para as necessidades do mercado e por conta da diversidade de campos de atuação.

O técnico em alimento é responsável por processar, conservar e controlar a qualidade dos insumos para a indústria alimentícia como carnes, frutas, bebidas e diversos outros alimentos.

Sheila Rocha, de 52 anos, moradora de Goiânia (GO), é formada em farmácia e atuou durante 20 anos na área, mas em determinado momento a vida precisou seguir um novo rumo e essa mudança ocorreu após fazer um curso técnico.

“Eu trabalhei com farmácia durante 20 anos, mas tive minha terceira filha e o horário ficou um pouco difícil de conciliar. Coincidiu de o meu marido montar uma empresa de alimentos, uma indústria de alimentos de água de coco. Eu ficava meio período com a minha filha e meio período ajudando na empresa. No entanto, precisávamos de um responsável técnico em alimentos, e vi a necessidade de voltar a estudar”, explica.

Em 2017 ela iniciou o curso no Senai onde afirma ter tido conhecimento técnico em vendas, administração, procedimento de manual de boas práticas de fabricação e montagem de procedimentos operacionais, que são padrão para cada departamento da empresa. “Por exemplo, hoje na Resfrescoco, eu sei que desde a chegada do coco até a entrega para o cliente existe uma cadeia que precisa da montagem de um manual de procedimento. Eu faço tudo isso de acordo com o que pede a legislação”, diz.

O curso técnico é uma boa opção também para quem pretende migrar de profissão de forma mais rápida. Sheila voltou para a sala de aula aos 46 anos e hoje executa um trabalho completamente diferente da sua graduação.

“Eu faço todo o trabalho técnico, de planilhas de temperatura, acompanho auditoria dentro da empresa para ver se tá tudo de acordo com a legislação, por exemplo, se fazendo de três em três meses o controle da potabilidade da água de 6 em 6 meses. Então eu exerço toda essa parte de técnica, mas também atuo nas vendas, já que tive acesso a esse conhecimento no curso também”, conta a técnica.

Ela também explica que teve uma compreensão diferente sobre a profissão ao longo do curso e que isso ultrapassou a importância técnica.

“No decorrer do curso pude perceber a relevância do conteúdo e sua importância para a atividade, não só como responsável técnica. (Percebi) que poderia agregar mais conhecimento e inovações à empresa. Hoje, temos uma empresa consolidada no mercado e trabalhamos para que, daqui a cinco anos, a RefresCoco seja referência em água de coco natural resfriada em Goiânia”, diz.

 

 

 

 

 

 

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