Saiba o que faz um técnico em segurança do trabalho
A população está mais consciente da importância do técnico em segurança do trabalho, diz instrutora do curso
atualizado
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O técnico em segurança do trabalho é um profissional muito requisitado dentro do mercado de trabalho por garantir a segurança dos colaboradoras e reduzir o risco de acidentes.
Esses profissionais são muito importantes principalmente por conta da Portaria n.º 3.241, de 1978, que diz que todos os órgãos e empresas privadas e públicas que possuem empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) precisam ter serviços especializados em engenharia da segurança.
Com duração de 1 ano e meio, o curso técnico prepara um profissional capaz de analisar e avaliar o ambiente de trabalho através de inspeções periódicas, identificando riscos e orientando sobre medidas preventivas para evitar concorrências.
A técnica em segurança do trabalho e instrutora do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Kelly Hoffmann, conta que no curso os alunos aprendem desde a legislação trabalhista até primeiros socorros.
“Eles aprendem primeiro toda a legislação trabalhista e previdenciária, os fundamentos que geram a existência dos riscos, as normas regulamentadoras, agentes de risco que podem gerar periculosidades e aposentadorias especiais, primeiros socorros e combate ao incêndio”, explica a instrutora
Ela conta que o mercado de trabalho tem boa empregabilidade e que, inclusive, nas suas últimas turmas percebeu que todos os alunos já saíram direto para o mercado de trabalho. “Eu estou vendo um mercado muito bom tanto para o profissional que quer trabalhar em fábricas e com os agentes de risco, quanto por sua profissionais da área de documentação, por exemplo.”
Para Kelly, um outro fator essencial é a obrigatoriedade da lei e questões que hoje passaram a ter mais atenção quando se fala dos agentes de riscos.
“Hoje está todo mundo se deparando com situações de doenças ocupacionais e acidentes em trabalho, então acredito que a população está mais consciente. Além da obrigatoriedade, ela vê que tem a necessidade de um profissional especializado para coordenar essa área com profissionalismo”
