Ministro cita programa de incentivo a ensino técnico em reunião do G20
O ministro da educação, Camilo Santana, detalhou em comitiva do G20 que apenas 11% dos jovens brasileiros possuem acesso ao ensino técnico
atualizado
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O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve presente na reunião de ministros de Educação dos países do G20, em Fortaleza (CE), nesta quarta-feira (30/10). Na ocasião, ele citou que o Brasil precisa avançar no oferecimento de ensino técnico para alcançar a mesma porcentagem dos demais membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“Hoje, só temos 11% de alunos do ensino médio concomitante ao ensino técnico. Os países da OCDE têm a taxa de 35%. A gente tem agora, com esse novo programa, que é o Juros por Educação, para os estados poderem ampliar as matrículas do ensino técnico, porque é um estilo que garante ao jovem que ele já saia com a formação. Aliás, quando fizemos uma consulta do novo ensino médio, 80% dos jovens queriam o ensino técnico associado ao ensino médio”, afirma o ministro.
Para iniciar a expansão de ofertas em nível médio, o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Fazenda se uniram no programa Juros por Educação. Essa política propõe redução para juros real de até 2% ao ano para os estados que usarem essa economia para investir na oferta de cursos técnicos de nível médio.
Santana também reforçou que o Brasil investe a média dos países membros da OCDE no ensino superior, mas peca no investimento na educação básica.
“O Brasil investe 1/3 do per capta por aluno da educação básica dos membros da OCDE. Já na educação superior, nós já investimos a média dos países da OCDE, que é 15 mil dólares per capita ano por aluno. Portanto, é o grande gargalo brasileiro, até porque para você ir para o ensino superior, precisa ter terminado a educação básica.”