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Jovem deixa geração nem-nem ao mudar sua realidade com curso técnico

O número de jovens pertencentes à geração nem-nem alcançou o menor índice desde o início da série histórica, em 21,2%

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A parcela de jovens entre 15 e 29 anos que pertencem à geração nem-nem, aqueles que não estudam nem trabalham, alcançou em 2023 o marco de 21,2%, o menor índice desde 2012. Os dados foram divulgados na Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada.

Apesar da redução no índice, a média de jovens e adolescentes nem-nem ainda está bem acima daquela dos demais países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 14%. Um caminho para a redução desse índice prejudicial ao país está na educação profissional e tecnológica, que insere o jovem no mercado de trabalho de forma rápida e eficiente.

Francisco Cardoso, de 20 anos, mora em Timon (MA), e até outro dia era um desses jovens da geração nem-nem. Com a conclusão do ensino médio em 2021, ele não tinha em mente o que queria para o futuro e, apesar de optar por trabalhar, o mercado não é tão fácil assim quando se é jovem e não se tem experiência nem uma formação.

Durante 1 ano e 8 meses, Francisco dependeu financeiramente dos pais enquanto buscava um emprego. “Ficava realmente incomodado, pois eu queria trabalhar para ajudar em casa e também me sustentar. Era muito difícil conseguir um lugar para trabalhar sendo tão jovem e sem experiência.”

Para mudar sua realidade, Francisco resolveu perseguir um sonho antigo: ser técnico em enfermagem. A busca pelo curso apresentou a oportunidade de construir uma carreira e, logo, não depender mais dos pais.

“Eu sempre me vi atuando nessa área, tinha uma curiosidade muito grande. Estou entrando no quarto período, que é onde começamos a estagiar. Eu amo esse curso e estou muito feliz de conseguir reescrever meu futuro.”

No Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal (Senac-DF), uma das formas de atrair esses jovens nem-nem é ofertando cursos concomitantes ao ensino médio, de forma que eles saiam com o diploma de nível médio e de nível técnico. O diretor regional do Senac, Vitor Corrêa, explica que esse formato de ensino reduz a evasão escolar e auxilia na entrada no mercado de trabalho.

“Esse aluno tem muito mais chance de ingressar no mercado de trabalho e uma pensando nessa alternativa o Senac vai ampliar para o próximo ano em 42% a oferta de vagas nesse programa para contribuir nesta missão de gerar empregabilidade e renda pra Juventude.”

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