Formação no ensino médio e em curso técnico ajuda busca por emprego

O ensino médio integrado à educação profissional e tecnológica tem um impacto positivo na vida de jovens que decidem trabalhar assim que se formam. A facilidade de encontrar um emprego pode ser também um atrativo para quem busca essa dupla formação simultânea.

A oportunidade de fazer o curso de audiovisual junto com o ensino médio chamou a atenção da jovem Geovanna Moura, de 17 anos, aluna do terceiro ano do Instituto Federal de Brasília (IFB). Ela viu a oportunidade de expandir seu conhecimento sobre uma área sobre a qual já tinha interesse. “Eu escolhi o audiovisual por já ter uma noção. Gosto de tirar foto, gravar vídeos e muitas vezes já trabalhei na mesa de som da igreja, por exemplo.”

Ao longo dos três anos, os alunos são apresentados a diversas áreas do audiovisual, para que ao fim do ensino médio já tenham o diploma de técnico na área.

“De forma bem resumida, o primeiro ano é mais teórico, com a história do cinema e o surgimento da fotografia. Já no segundo ano, eu achei que foi a parte mais legal, aprendemos sobre iluminação, fotografia e fizemos a gravação de alguns curta metragem. E, agora, no terceiro ano, estamos mais focados na edição de som e temos mais liberdade para usar os instrumentos para os projetos exigidos.”

Assim como Geovanna, o colega de turma Rafael Santos, de 18 anos, também já tinha interesse na área e escolheu por já ter uma certa intimidade com a área. “Eu tinha contato com tirar fotos e fazer vídeos na igreja e isso com toda certeza me gerou a iniciativa de procurar o IFB e ingressar no curso de audiovisual.”

Como já fez alguns trabalhos de captação de conteúdo e gravação de vídeo, isso complementou o aprendizado na sala de aula.

“Fiz trabalhos para algumas lojas para essa parte de vídeo e fotos, coisas que eu vim aprendendo no instituto. Esses trabalhos complementaram e colocaram em ação técnicas de ângulo e iluminação, isso me auxiliou muito.”

Futuro

Quando se fala na decisão que em breve eles irão tomar de qual profissão seguir, as carreiras se distinguem do curso, mas ainda sim aparecem compondo o futuro dos jovens.

Geovanna diz que não pretende seguir na área, mas que se sente aliviada por saber que já tem uma profissão secundária como segurança.

“Eu quero ir para uma outra profissão mas eu gosto tanto do áudio visual que ele se torna um segundo plano. No caso de não conseguir entrar na faculdade direto na área que eu quero, eu vou me dedicar aos estudos enquanto trabalho no audiovisual e monto minha renda.”

Já Rafael, o amante da fotografia e da iluminação, quer seguir no marketing digital, mas já deixa bem claro que o curso deu uma bagagem que ele com toda certeza vai usar. “Estou almejando algo voltado mais para o marketing digital e administração de perfis de redes sociais, mas tudo o que eu aprendi sobre como operas as câmeras, iluminação, ângulo e diversas outras coisas vão me ajudar muito.”