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Curso técnico em mecânica tem 96,5% de empregabilidade

O alto índice de empregabilidade do técnico em mecânica se dá por conta de certas características da indústria brasileira

atualizado

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Estudante na China
1 de 1 Estudante na China - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) disponibilizou uma pesquisa, realizada entre 2021 e 2023 com ex-alunos, que revela um alto índice de empregabilidade no curso técnico de mecânica: 96,5%. Isso ocorre em até um ano após a conclusão do curso.

O técnico de mecânica atua em áreas de projetos, produção, instalação e manutenção de máquinas e equipamentos. O curso dura cerca de 1 ano e meio a 2 anos e forma profissionais preparados para atender às exigências das áreas industriais, em atividades técnicas e administrativas.

O gerente de Educação Profissional e Superior do Senai, Mateus Simões, explica que essa alta adesão ocorre por conta de determinadas características da indústria brasileira.

“Tem muito a ver com uma característica de demanda da indústria brasileira e da versatilidade que o técnico em mecânica tem para todos os setores. Ele trabalha muito forte na operação e manutenção de máquinas industriais, e todos os setores da indústria possuem essas máquinas”, explica.

Simões também conta que é muito importante, também, o jovens terem acesso a esse ensino técnico, não apenas na área de mecânica.

“O Ipea fez uma pesquisa no início do ano que mostrou que o profissional egresso de curso técnico recebe 25% a mais do que a média do trabalhador. E, pensando nos jovens, o curso é um passaporte rápido para entrada no mercado de trabalho”, explica.

Em vídeo produzido pelo Senai, Pablo Almeida, especialista da Volkswagen, conta que é ex-aluno do curso técnico de mecânica da instituição e sempre se interessou por automóveis. Aos 15 anos, ele começou a buscar cursos na área.

“Passei em primeiro lugar na prova e consegui fazer o curso de eletromecânica automotivo no Senai de Resende (RJ), sendo cotista por uma empresa que fazia as cabines dos caminhões Volkswagen”, conta.

Hoje, Pablo diz que o conhecimento técnico deu a ele a oportunidade de ser especialista em algo, que é o que o mercado pede todos os dias. “Eu me tornei um especialista no que eu faço, então esse é o principal diferencial.”

A profissão garantiu que ele tenha orgulho em dizer que ama o que faz. “Faço o que eu gosto e, para mim, é um lazer fazer as atividades que eu gosto. Eu gosto muito da área de Treinamento e, desde que eu saí do Senai, não consegui sair dessa área”, explica.

Outro formado em educação técnica que faz o que gosta é João Antonio Volfi (foto em destaque). Ele trabalha com Automação Industrial e, hoje, reside em Wenzhou, na China. João conta que sempre se interessou pelo mundo automotivo. Na infância, gostava da Fórmula 1 e tinha facilidade com números. Essa trilha o levou, na adolescência, ao curso técnico:

“Meu interesse pela área surgiu quando eu ainda estava na fase de transição da infância para a adolescência. Sempre gostei muito de carros e motos, assistia Fórmula 1 e adorava entender como funcionavam todos os dispositivos e mecanismos presentes nos carros, dos mais simples aos mais complexos.”

“Sempre tive facilidade com números e sabia que meu futuro estaria ligado à Engenharia. Um dia, um amigo da escola me convidou para se inscrever com ele em um curso técnico do Senai de Bauru (SP)”, lembra João.

Ele explica que não demorou muito para ingressar em um estágio, assim que finalizou o curso. Esperou apenas terminar o ensino médio e logo já deu início à carreira que segue até hoje.

João também destaca que as características dele como profissional e o futuro que leva hoje são fruto do curso feito na adolescência.

“Se hoje tenho um bom emprego e tive a oportunidade de trabalhar fora do país, devo isso ao ensino técnico. Além de me proporcionar todo o conhecimento técnico necessário, o curso também me formou como um profissional disciplinado, comprometido e responsável com o meu trabalho.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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