Curso técnico abre caminho para interessados no mercado florista

Entre a diversidade de formações técnicas, existe um curso voltado para os amantes das flores. O mercado florista está em expansão e demanda de profissionais qualificados. O curso prepara profissionais aptos para criar e executar projetos florais para ornamentar diferentes ambientes, utilizando conceitos artísticos de composição, cor, textura e harmonia e tendências nos segmentos de floricultura e decoração.

O florista pode atuar em uma variedade de locais, dependendo do tipo de negócio em que está envolvido, além de ter potencial para trabalhar de forma autônoma.

A instrutora do curso técnico em florista Camilla Holz, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal do Distrito Federal (Senac–DF), explica que sempre teve familiaridade com a área.

“Eu sou de uma família de produtores rurais, produzimos flores tropicais há mais de 20 anos. Nasci e cresci em meio às flores. Eu sou formada em biologia e trabalho com decoração de eventos corporativos, casamentos e assinatura floral.”

Com a trajetória da área, além de trabalhar com decoração usando flores, a instrutora se formou pela Escola Brasileira de Arte Floral e fez algumas especializações. O pai por ser envolvido na área, trouxe muitos cursos para Brasília e ela, mesmo muito nova, aproveitou as oportunidades para obter ainda mais conhecimento.

Ela explica a grande curricular do curso de 160 horas e que os alunos aprendem desde a básico até o mais avançado da área. Podemos assim escolher sua área de atuação e aprender todo o processo que abrange a floricultura.

“Temos três unidades curriculares, então o aluno entra para aprender desde o básico como a limpeza das flores, o cuidado com o ambiente onde ele atua e quais as ferramentas que ele utiliza. Em seguida, entramos na elaboração de arranjos florais e buquês e na parte botânica. Na última unidade ensinamos a inserir esses arranjos dentro da decoração e a elaboração de croqui de eventos diversos.”

Segundo ela, o curso tem a parte teórica, mas também tem momentos em que os alunos colocam os conhecimentos em prática. “Existe a parte em que eu demonstro o arranjo e como executar, e a parte em que o aluno põe a mão na massa, sendo bem ativo e participativo nesse processo de aprendizagem.”