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Educação investiga diretora escolar que posou segurando fuzil em Goiás

Diretora de escola estadual, lotada em Jataí, foi fotografada com fuzil no quartel do Exército, em Goiânia

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Diretora e professor de escola de Goiás empunha fuzil, sorrindo para foto. Ela é loira e usa roupa rosa, e ao fundo se vê outras mulheres e bandeira do Brasil gigante - Metrópoles
1 de 1 Diretora e professor de escola de Goiás empunha fuzil, sorrindo para foto. Ela é loira e usa roupa rosa, e ao fundo se vê outras mulheres e bandeira do Brasil gigante - Metrópoles - Foto: Reprodução

Goiânia – A diretora de uma escola estadual, lotada no município de Jataí, no sudoeste goiano, está sendo investigada pela Coordenação Regional da Secretaria Estadual de Educação (SES-GO), após posar segurando um fuzil durante uma confraternização de veteranos do Exército.

O caso aconteceu nesse domingo (20/10), na capital goiana. A foto da professora Lúcia Siqueira Tavares viralizou nas redes sociais. A Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc-GO) informou que iniciou uma apuração para saber quais medidas administrativas podem ser tomadas.

Ao Metrópoles, a Seduc informou que “após apuração preliminar dos fatos foram decididas as seguintes ações: instauração de Processo Administrativo Disciplinar, afastamento imediato do exercício das funções de gestora escolar e a designação de um substituto para exercer a direção da unidade escolar”.

O órgão ainda lamentou o ocorrido. “A Seduc Goiás lamenta o ocorrido e ressalta que não compactua, de forma alguma, com qualquer tipo de comportamento ou atitude que faça menção ou incite a violência”, reforçou a pasta.

Nas redes sociais, a diretora fez publicações mostrando que ela e o marido participaram de uma confraternização dos veteranos do Exército, na área de lazer do Comando de Operações Especiais. De acordo com a Coordenação Regional de Educação de Jataí, a diretora estava de folga quando participou do evento.

Tipificação penal

De acordo com a Polícia Civil, caso a diretora não tenha porte de arma, pode haver tipificação penal em razão da postagem segurando o armamento. No entanto, para isso, é necessária uma denúncia formal.

O Metrópoles entrou em contato com o Exército por e-mail, perguntando se a arma pode ser de brinquedo e o que a diretora fazia na área de lazer da corporação, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno.

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