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Weintraub: resultado do Pisa é culpa do PT, não de Temer

As provas do Pisa foram feitas no começo do ano passado. Weintraub assumiu “total responsabilidade” de que 2019 vai ser o ponto de inflexão

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Coletiva ministro educacao
1 de 1 Coletiva ministro educacao - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez questão de destacar nesta terça-feira (03/12/2019) que os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) são de total responsabilidade do governo do Partido dos Trabalhadores (PT).

“[O resultado é] integralmente culpa do PT, culpa dessa doutrinação esquerdófila sem compromisso com o ensino. Que quer discutir sexualidade e não ensinar a ler”, afirmou o ministro, em coletiva.

Segundo Weintraub, o ex-presidente Michel Temer (MDB) não tem culpa no resultado. “Ele é culpado em ser vice da Dilma”, completou.

As provas do Pisa foram feitas no começo do ano passado. Weintraub assumiu “total responsabilidade” de que 2019 vai ser o ponto de inflexão, ou seja, “quando a [educação] começará a mudar”.

Weintraub destacou ainda que o país ficou em último colocado na América Latina nas áreas de ciência e matemática. Já na redação, o Brasil ficou em antepenúltimo, atrás apenas de Argentina e Peru.

“A gente começa a mudar isso com técnicas diferentes. Além disso, expandindo o ensino em tempo integral. O que mais? Escola cívico-militares”, sugeriu o ministro da Educação. Segundo ele, o universo de escolas militares brasileira está acima da média da OCDE.

PNA
Ao garantir o ponto de inflexão a partir do governo Bolsonaro, Weintraub destacou que o Ministério da Educação (MEC) começou neste ano a implantação da nova Política Nacional de Alfabetização (PNA). “Desde abril estamos em reunião”, disse.

Revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, radiografia realizada do MEC por uma comissão da Câmara dos Deputados, contudo, indicou paralisia tanto no planejamento quanto na execução de políticas públicas por parte da pasta comandada pelo ministro Abraham Weintraub.

Na lista dos problemas identificados estão desde a falta de ações concretas para o fomento da alfabetização até a alta rotatividade de funcionários comissionados. O MEC alega que programas serão lançados em breve e o descontingenciamento de recursos é recente.

Na prática, o trabalho dos parlamentares mostrou que a Política Nacional de Alfabetização (PNA) – única meta específica do MEC nos primeiros 100 dias de governo – não resultou, até o momento, na apresentação de um plano de ação detalhado.

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