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Unicamp lança “botão do pânico” para conter violência no câmpus

O aplicativo que permitirá que os frequentadores da universidade acionem as equipes de vigilância durante uma emergência

atualizado

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Unicamp/Divulgação
Unicamp lança ‘botão do pânico’
1 de 1 Unicamp lança ‘botão do pânico’ - Foto: Unicamp/Divulgação

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresentou, na tarde desta quarta-feira (14/10), o aplicativo “Botão do Pânico”. A ferramenta faz parte do plano de ações do Programa Campus Tranquilo, que prevê recursos para garantir segurança nas dependências da universidade.

A discussão começou há dois anos em razão do aumento da criminalidade – quatro jovens morreram no câmpus desde 2002. O novo dispositivo é compatível com os sistemas operacionais iOS e Android. Trata-se de um aplicativo que permitirá que alunos, funcionários e frequentadores da universidade acionem as equipes de vigilância durante uma emergência.

Conhecido pela sigla BPA, o programa para dispositivos móveis foi desenvolvido pelo Centro de Computação da Unicamp, que disponibiliza um link para que seja baixado gratuitamente. Segundo os criadores, é uma ferramenta para registrar ocorrências de pânico dentro da área de cobertura do câmpus e de outros pontos da instituição, como a Moradia Estudantil.

O aplicativo utiliza as coordenadas GPS (latitude e longitude) do celular para registrar uma ocorrência que é enviada para a vigilância do câmpus. Esta e outras iniciativas de segurança foram discutidas em reuniões envolvendo a reitoria, alunos, docentes e funcionários da universidade, após o número de roubos e assaltos aumentar na universidade.

Além do Botão do Pânico, a Unicamp também já colocou em prática outras medidas para aumentar a segurança. Uma delas foi o investimento de R$ 1,6 milhão para melhorar a iluminação do câmpus de Barão Geraldo, em Campinas.

Encontro

Uma reunião geral com todas as unidades, órgãos e representantes dos funcionários, alunos e docentes está prevista para 12 de novembro. Na ocasião, uma proposta ampla será definida para ser submetida à aprovação do Conselho Universitário.

O professor Alvaro Crósta, coordenador do programa Campus Tranquilo, disse que a Unicamp não sofre com um quadro agudo de insegurança. “Entretanto, há fatos que transmitem sensação de insegurança para as pessoas e é em cima disso que precisamos trabalhar, pois se não agirmos logo, podemos vir a ter problemas similares aos de outros câmpus no País”.

De acordo com a prefeitura do câmpus, mais de 80 mil pessoas circulam na Unicamp por dia, sendo 40 mil alunos, 28 mil usuários externos e 12 mil servidores.

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