Revisão final de química. Professor explica o que pode cair no Enem
Para coordenador da matéria no Colégio Galois, Euclides Chacon, inscritos não devem deixar de revisar métodos de separação de misturas
atualizado
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A contagem regressiva para o dia da prova de exatas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 continua. No próximo domingo (11/11), cerca de 5,5 milhões de candidatos devem participar da avaliação, considerada uma das principais portas de entrada ao ensino superior disponíveis para estudantes do ensino médio.
Para obter resultado satisfatório no teste é preciso acertar as questões de matemática, física, biologia e química. Para o coordenador de química do Colégio Galois, Euclides Chacon, os conteúdos que os inscritos não podem deixar de revisar são: métodos de separação de misturas, estequiometria e cinética química.
Além dessas temáticas, de acordo com o especialista, os participantes também devem manter o foco nas anotações sobre identificação de funções orgânicas, isomeria e química ambiental, pois são tópicos recorrentes no exame.
Nesta reta final, o educador recomenda para o candidato responder provas anteriores, para rever matérias já aprendidas. “Na última semana é importante revisar o que o estudante domina”, sugeriu, ao ressaltar que “estudar conteúdos não dominados pode gerar insegurança e consequentemente perda de confiança”, completou.
O docente também considera importante, para quem está se preparando para o exame, incluir pausas durante a rotina de estudos. “É sempre mais proveitoso fazer pequenos intervalos de descanso, 10 minutos são suficientes. Aproveite esse tempo para beber água, ir ao banheiro e comer frutas”, ressaltou.
Fonte de conteúdo
Na avaliação de Euclides Chacon, é recomendável utilizar apostilas para fazer a revisão do conhecimento já absorvido. Apesar de considerar os livros mais completos, ele afirma que os exemplares podem ser muito extensos para essa etapa final.
“Eu, particularmente, não indico sites da internet para revisão. Há muita coisa boa, mas também tem absurdos”, disse, ao explicar que “a utilização da internet como ferramenta de estudo necessita tempo para pesquisa e seleção de conteúdos”.
Ele ainda faz um alerta aos candidatos sobre buscas na internet: “Canais especializados em dicas para o Enem não passam de placebos. Na hora H, o que vale é o tempo que você passou estudando e não o período que você levou assistindo a videoaulas”.