Presidente sobre livros didáticos: “Não tem como aprender nada”
O presidente já havia afirmado que as publicações tinham “muita coisa escrita” e sugeriu: “Tem que suavizar aquilo”
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a reclamar dos livros didáticos nesta terça-feira (14/01/2020) em conversa com admiradores que o aguardavam na portaria do Palácio da Alvorada. Ele reclamou de ter sido mal interpretado quando disse que havia “muita coisa escrita”. Agora, o presidente disse que não tem como entender nada dos textos das publicações.
“Quando eu falei o amontoado de palavras, teve idiota falando um bocado de besteiras. Um livro que você não consegue entender nada. Tem coisa escrita, sem parágrafos, sem nada. Não tem como apreender nada”, ressaltou o presidente em conversa com um apoiador.
Antes, o presidente havia afirmado que os livros tinham “muita coisa escrita” e sugeriu: “Tem que suavizar aquilo”.
Aparelhamento
Nesta terça-feira, Bolsonaro disse ainda que o Ministério da Educação era o “mais aparelhado” dos órgãos do Executivo federal e ressaltou que tudo estaria bem pior se seu adversário nas eleições, o petista Fernando Haddad, tivesse vencido.
“O duro é que no Brasil se esquece as coisas com muita facilidade. Se não sou eu, estaria o Haddad aqui. Ele estaria lá defendendo o Maduro [presidente da Venezuela, Nicolás Maduro], aquele cara que morreu ou mataram, morreu né. Você não consegue entender”, observou, sem dizer no entanto, a quem estava se referindo.
“Era o ministério mais aparelhado que tinha, o mais complicado”, reclamou.