MEC: estudantes já podem acessar os resultados do Sisu
Após liberação do STJ, a pasta afirmou ainda que as inscrições para o Prouni também estarão abertas nesta terça-feira
atualizado
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O Ministério da Educação (MEC) informou que os resultados oficiais do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já estão disponíveis no portal da pasta, no início da noite desta terça-feira (28/01/2020).
A liberação foi autorizada nesta tarde pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha. Ele derrubou, a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), a liminar da Justiça Federal em São Paulo que suspendia a divulgação dos resultados.
Quem não for contemplado agora com uma vaga poderá participar da lista de espera da segunda chamada, entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro, informou o ministério.
Além do funcionamento normal do Sisu, o MEC disse, em nota, que as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) também serão abertas nesta noite.
No cronograma inicial, o término para concorrer às bolsas seria na próxima sexta-feira (31/01/2020). Com o imbróglio judicial, a pasta decidiu prorrogar o prazo por mais um dia: sábado (1º/02/2020), para que os candidatos tenham tempo suficiente de se inscreverem.
O MEC explicou ainda que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permanece com o cronograma atual, com inscrições de 5 a 12 de fevereiro.
Falhas no Enem
Na última sexta-feira, a Justiça Federal de São Paulo determinou que o governo comprovasse a correção de erros no resultado das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019.
A decisão pediu ainda a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as inconsistências atingiram cerca de seis mil estudantes.
Segundo o MEC, houve erro na correção de 5.974 exames, entre 3,9 milhões de alunos. O erro só foi identificado após reclamação dos estudantes, que perceberam aumento nas notas de corte do Sisu, o que deixaria vários candidatos fora da lista de aprovados. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiu o erro, mas garantiu que todos os danos já haviam sido reparados.