Ideb: de 27 UFs, apenas três bateram meta do ensino médio
Espírito Santo e Paraná tiveram notas mais altas mas não conseguiram cumprir a meta estabelecida em 2021 pelo Ideb
atualizado
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Dos 27 unidades da federação, apenas Goiás, Pernambuco e Piauí conseguiram atingir a meta estabelecida do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no ensino médio. Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte apresentaram as piores pontuações do indicador.
A meta estabelecida para Goiás era de 4,7, sendo superado esse ano com a pontuação de 4,8. Seguido pelo Pernambuco, que acertou a meta em cheio com 4,5 e finalizando com Piauí, que tinha como expectativa 4,1 e finalizou 2023 com 4,3.
Espírito Santo e Paraná tiveram notas mais altas do que Pernambuco, ambos com Ideb de 4,7, mas não cumpriram a meta estabelecida de 4,9 e 5,1 respectivamente.
Já Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, ficaram muito abaixo do esperado. Roraima com meta de 5,1 e pontuação 3,6, Rio de Janeiro meta de 4,6 e marcando 3,3 em 2023 e o Rio Grande do Norte precisando superar 4,4 e atingindo apenas 3,2.
Nacional
Em um panorama geral na categoria ensino médio, o Ideb do Brasil ficou em 4,3 – aumento de 0,1 quando comparado a 2021 e 2019 (4,2). A meta para esta etapa do ensino em 2021 era 5,2.
Nos anos finais do ensino fundamental, a pontuação foi 5, ante 5,1 no levantamento de 2021, e 4,9 em 2019. A meta para esta etapa do ensino em 2021 era 5,5;
Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb nacional foi de 6 – um aumento em relação aos 5,8 (em 2021) e 5,9 (em 2019). A meta para esta etapa do ensino em 2021 era justamente 6.
Cálculo
O cálculo do Ideb obedece a uma fórmula bastante simples: os resultados dos testes de Língua Portuguesa e Matemática são padronizadas em uma escala de 0 a 10. Depois, a média dessas duas notas é multiplicada pela média das taxas de aprovação das séries de cada etapa avaliada (anos iniciais, anos finais e ensino médio), que, em percentual, varia de 0 a 100.