Future-se: “Saiam da escuridão e venham para a luz”, diz Weintraub
Ministro da Educação encorajou uma seguidora que admitiu estar com medo do futuro: “Deixem o vermelho e venham para o Verde e Amarelo”
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, convidou aqueles que têm medo do futuro a deixar o “vermelho” e ir para o “verde e amarelo”, onde ele acredita estar a “luz”. O convite, feito nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (19/07/2019), foi direcionado a uma seguidora que comentou, em vídeo postado pelo ministro, ter medo do futuro.
A gravação, com duração de dois minutos e compartilhada nessa quarta-feira (17/07/2019), apresenta o novo programa do Ministério da Educação (MEC), nomeado de Future-se. “O futuro já começou”, escreveu Weintraub. Sincera, a seguidora, identificada como Wilma Cristina, respondeu: “Tenho medo do futuro. Tenho medo de viver num país dividido entre ‘nós’ e ‘eles’.”
Crítico de longa data do petismo e do comunismo, o titular da pasta fez do comentário da internauta uma oportunidade para criticar a oposição. “Não precisa ter medo”, pontuou. “Saiam da escuridão e venham para a luz! Deixem o vermelho e venham para o Verde e Amarelo. Estamos de braços abertos. Future-se!”
Não tema o futuro! Saiam das sombras e venham para a luz! Saiam do vermelho e venham para o Verde e Amarelo! Somos todos BRASILEIROS e estamos de braços abertos. Future-se!!! (Retwitei comentário do Future-se) https://t.co/2XPyXuDS4F
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) 19 de julho de 2019
Future-se
O MEC anunciou, nessa quarta (17/07/2019), o Future-se, um programa que viabiliza mudanças na autonomia financeira de universidades e institutos federais. Um dos objetivos é oferecer mais possibilidades para que as instituições de ensino captem recursos e, com isso, consigam evitar que dependam exclusivamente do orçamento da União.
O modelo foi inspirado em experiências semelhantes ocorridas na Europa, Austrália, no Canadá, em Israel e nos Estados Unidos. Para Weintraub, essa é uma forma de modernização das instituições brasileiras de ensino.
Para educadores e especialistas, no entanto, o novo modelo apresentado pelo ministro da Educação não resolve o problema a curto prazo. Eles ainda temem que o programa aumente a desigualdade entre as instituições.