Entenda como o filósofo Aristóteles pode aparecer no Enem 2022
Um dos grandes pensadores da filosofia antiga, Aristóteles nasceu em 384 a.C e foi um importante discípulo de Platão
atualizado
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Aristóteles é um dos principais nomes da filosofia clássica. A sua obra foi organizada por São Tomás de Aquino e Santo Agostinho durante o período escolástico. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o pensador discípulo de Platão é um dos principais filósofos que podem aparecer na prova.
Ele é um dos mais importantes representantes da terceira fase da história da filosofia na Grécia. Os temas abordados pelo pensador incluem ética, política e moral.
O professor de filosofia Bruno Pontes, do EstudoPlay, separou algumas dicas para os candidatos que irão realizar o exame no final do ano.
Com 17 anos, Aristóteles ingressou na Academia de Platão e após a morte de seu professor, o filósofo mesopotameio passou a ser um dos principais nomes cotados para assumir a direção da Academia. Contudo, por ser um estrangerior foi substituído por um ateniense.
“Foi professor (mentor) do imperador Alexandre, o Grande. Fundou a sua escola filosófica em Atenas, o Lyceu. Também foi responsável por sistematizar e separar os conhecimentos filosóficos da Antiguidade”, explica o professor.
Metafísica de Aristóteles
A metafísica é o estudo de todas as coisas desenvolvido por Aristóteles e se caracteriza pela Filosofia Primeira. “Recebeu esse nome devido ao estudo que abordava um conjunto de conhecimentos independentes de qualquer atividade empírica”, destaca Pontes.
O estudo da primeira filosofia se encarrega de analisar as questões em torno do todo sem considerar a parte empírica ou seja, sem comprovação prática. Ela não utiliza nenhuma divisão ou especialidade para direcionar as suas análises.
Na Metafísica de Aristóteles fica muito clara a relação com a lógica aristotélica, em que ambas as teorias independem da comprovação prática. Os primeiros princípios da metafísica descrevem justamente os princípios lógicos são:
- Identidade
- não contradição
- terceiro excluído
De acordo com o professor do EstudoPlay, essas relações servem para garantir a realidade do mundo e o conhecimento racional das coisas.