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Coronavírus: Ministério da Educação cria Comitê de Emergência

Grupo fará a análise de ocorrência de um evento ou série de eventos que resultem em mudanças significativas de atividades em escolas

atualizado

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O Ministério da Educação (MEC) criou o Comitê Operativo de Emergência para gerenciar questões inerentes a assuntos sensíveis, de repercussão nacional, como o coronavírus.

Entre outros pontos, o MEC e o Ministério da Saúde estudam os impactos, por exemplo, da suspensão de aulas em escolas, universidades e institutos federais.

Em portaria publicada nesta quinta-feira (12/03) no Diário Oficial da União (DOU), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, determinou que o comitê faça “a análise de ocorrência de um evento ou série de eventos que resultem em mudanças significativas de atividades no âmbito do Ministério da Educação e que demande medidas para a volta à normalidade”.

Com o avanço do coronavírus, que teve a situação reconhecida como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Weintraub anunciou nesta quarta-feira (11/03) que escolas poderão ter de implementar “medidas emergenciais pontuais”.

Weintraub afirmou que no Brasil, a “prevenção é o mais importante”. “Não há razão alguma para pânico, mas orientamos que as instituições de ensino se planejem para a possibilidade, ainda que futura, de algumas medidas emergenciais pontuais”, publicou em conta pessoal no Twitter.

Weintraub adiantou que entre as medidas preparadas pelo Ministério da Educação está o planejamento de aulas remotas para evitar aglomeração e transmissão do vírus.

Nesse sentido, universidades, faculdades e institutos deverão adaptar o calendário para um cenário de contingência, por exemplo, suspendendo simpósios e adiantando férias.

Nessa quarta-feira (11/03), um aluno da Universidade São Paulo (USP) recebeu o diagnóstico positivo para a doença. Com isso, a instituição suspendeu as aulas do curso de geografia.No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou que as escolas fiquem fechadas por cinco dias. O ano letivo só voltará ao normal na próxima segunda-feira (16/03).Riscos
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, está preocupado com os efeitos da suspensão. Segundo ele, é comum na cultura brasileira que crianças e adolescentes, quando não podem ir à escola, acabem ficando sob o cuidado dos avós.

Aumentando o contato com os avós, os idosos — o grupo mais vulnerável — ficariam ainda mais em risco. “Se for para colocar com os avós, vou contaminar aqueles que mais quero proteger, que são os idosos e os doentes crônicos”, afirmou.

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