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Após MEC reduzir corte do orçamento, UnB cobra recomposição integral

Ministério da Educação anunciou a “devolução” de R$ 1,6 bi do corte previamente anunciado para recursos das universidades

atualizado

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Beto Monteiro / Ascom UnB
UnB
1 de 1 UnB - Foto: Beto Monteiro / Ascom UnB

Depois do Ministério da Educação (MEC) anunciar redução no corte do orçamento das universidades, nesta sexta-feira (3/6), a Universidade de Brasília (UnB) publicou nota em que afirma: vai continuar a batalha pela recomposição integral de seu orçamento.

A instituição afirma que o corte nas despesas discricionárias equivale a uma perda de R$ 18,3 milhões. O MEC reduziu o corte nas despesas discricionárias de 14,54% para 7,27%.

“Além do funcionamento da Universidade, queremos preservar o futuro dos nossos jovens e do Brasil”, diz posicionamento da instituição. A UnB aponta que o orçamento aprovado para 2022 já era menor que o de 2019, sem recursos suficientes para arcar com todos os custos da universidade.

Entre as despesas da instituição, a nota destaca “pagamento de serviços básicos, como água, luz, limpeza, segurança, a compra de livros e equipamentos de laboratórios e a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, entre outras atividades acadêmicas e administrativas”.

“Não abriremos mão de continuar fazendo ensino, pesquisa e extensão de excelência e com compromisso social”, finaliza.

Veja o pronunciamento completo:

“A Universidade de Brasília (UnB) recebeu a informação sobre a redução na porcentagem do bloqueio de recursos anunciado originalmente há uma semana. O corte nas despesas discricionárias passa de 14,54% para 7,27%. Dessa forma, a UnB perderá R$ 18,3 milhões.

A UnB, as demais universidades e institutos federais de ensino superior e as entidades representativas da educação continuarão a batalha para a recomposição integral do orçamento. A mobilização junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário permanece. E também a presença nos meios de comunicação, para esclarecer a sociedade da gravidade da situação e, assim, sensibilizar o governo federal.

Além do funcionamento da Universidade, queremos preservar o futuro dos nossos jovens e do Brasil. O orçamento de 2022 da UnB aprovado pelo Congresso Nacional já era menor que o de 2019 e insuficiente para o pagamento de serviços básicos, como água, luz, limpeza, segurança, a compra de livros e equipamentos de laboratórios e a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, entre outras atividades acadêmicas e administrativas.

Não abriremos mão de continuar fazendo ensino, pesquisa e extensão de excelência e com compromisso social. A UnB defende e sempre defenderá a educação e a ciência brasileira. A Universidade continuará atuante e necessária”.

Relembre o caso

Em 27 de maio, o MEC havia anunciado o bloqueio de R$ 3,23 bilhões no seu orçamento. A medida significaria uma diminuição de 14,5% no repasse de verba para cada unidade federal de educação.

As instituições federais de ensino alertaram que precisarão cortar gastos com pesquisas científicas, projetos de extensão, manutenção e assistência estudantil para alunos de baixa renda.

A medida ocorre enquanto o governo se prepara para conseguir bancar reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo público. O bloqueio total no Orçamento da União deve ficar próximo de R$ 14 bilhões.

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