Após reportagem, alunos do Maranhão vão ganhar escola nova
O Metrópoles mostrou as péssimas condições do colégio. Agora, o governo do estado promete tomar providências
atualizado
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O Metrópoles publicou, em 13 de novembro, a reportagem “Os rincões do Brasil onde o ensino pede socorro”. A equipe visitou as escolas que tiveram avaliação mais baixa nas provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre 2013 e 2015, para saber o que foi feito por elas depois desse resultado.
Um dos centros de ensino visitados foi o Colégio Aluísio Azevedo – Anexo de Cachimbos, no Maranhão, que teve média de 397,03 na edição do Enem cujo resultado foi divulgado em 2014. A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação do estado não havia retornado os pedidos de informação.
O governo se comprometeu a, na próxima semana, fazer a mudança dos alunos para outro prédio escolar com melhores condições, no mesmo povoado. E, no próximo ano letivo, os estudantes serão remanejados para a escola sede, com espaço suficiente para recebê-los. Eles também terão transporte diariamente para atendê-los.
“Em todo o ano de 2014, a escola recebeu do Fundo Estadual de Educação apenas R$ 500, valor foi correspondente ao ano de 2013. Em 2015, houve repasse de R$ 415 e a Secretaria de Estado da Educação ficou impossibilitada de efetuar os demais repasses, uma vez que a gestão da escola não prestou contas desde esse período. Em 2016, a unidade recebeu recursos no valor de R$ 2 mil para manutenção da infraestrutura no prédio provisório, que pertence à rede municipal”, informa a nota.
“Desde 2016, o Governo do Estado iniciou uma força tarefa nas escolas da rede para regularizar as Caixas Escolares, tendo em vista o alto índice de inadimplência que penalizava a comunidade escolar. Entre as medidas adotadas, como na referida escola, além do trabalho de conscientização, houve a mudança da gestão escolar e a representação da antiga gestão junto ao Ministério Público para garantir a liberação dos recursos. Na atual gestão, a Caixa Escolar do centro de ensino recebeu R$ 1.500,00, dividido em quatro parcelas. O valor é calculado de acordo com o número de alunos matriculados”, diz trecho do texto enviado pelo governo do Maranhão.