Eduardo Paes proíbe desfiles de escolas de samba e blocos no Carnaval do RJ
Vendedores ambulantes e entrada de ônibus de fretamentos na cidade também estão proibidos. Descumprimentos das regras passam a ser crime
atualizado
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Rio de Janeiro – Brincar o Carnaval na cidade do Rio de Janeiro, quem diria, será considerado crime contra a saúde pública. Em decreto publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (5/2), o prefeito Eduardo Paes (DEM) proíbe qualquer manifestação que possa ser considerada como ato carnavalesco, que produza aglomerações e promova o desrespeito às medidas restritivas de enfrentamento ao novo coronavírus.
O texto também autoriza apreensão de carros de som e de mercadorias de vendedores ambulantes, que estão com a autorização para o exercício da atividade suspensa.
O regime excepcional começa na zero hora da próxima sexta-feira (12/2) e vai até as 6h do dia 22 de fevereiro. O bloco ou agremiação que desfilar, ou mesmo que ficar parado, estará automaticamente proibido de sair em 2022. E a pena para quem descumprir o decreto é de multa e um ano de prisão.
Na manhã desta sexta-feira (5/2), o prefeito do Rio voltou a falar sobre o tema, citando a denúncia que recebeu por redes sociais de uma festa que está programada para acontecer no Arpoador, zona sul do Rio, que cobrou pelos ingressos que, de acordo com cartaz do evento, estavam esgotados.
“A aglomeração que terá nesse lugar será de guardas municipais e de forças de segurança, pois a festa não vai acontecer. Não sejam otários e não gastem seu dinheiro, pois vamos cumprir o decreto e terão prejuízo”, alertou Eduardo Paes.
Também está proibida a entrada na cidade de ônibus de fretamento, exceto aqueles que prestam serviços regulares para funcionários de empresas e hotéis.