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Paes diz que Rio não será a Cracolândia de SP e depois pede desculpas

Logo depois, o prefeito do Rio procurou minimizar a declaração: “Só citei São Paulo porque é a maior cidade da América Latina”

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Durante o evento de entrega das obras de revitalização do Cais do Valongo, no centro do Rio de Janeiro, na manhã dessa quinta-feira (23/11), o prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou que não vai deixar a cidade “se transformar num centro de São Paulo”, em referência à Cracolândia, ponto de concentração de usuários de drogas, principalmente crack, na capital paulista. A fala do prefeito vem após a polêmica decisão de um plano de internação compulsória desses usuários.

Paes ressaltou que quer ser complacente e que não irá assistir às pessoas “morrerem nas ruas por drogadição”. Por fim, o prefeito citou mais uma vez a Cracolândia ao afirmar que essa situação não pode ser normalizada.

Logo depois a referência a São Paulo, o prefeito procurou minimizar a declaração. “Isso é um problema das grandes cidades do mundo. Só citei São Paulo porque é a maior cidade da América Latina. Aliás, quero fazer uma defesa do trabalho do prefeito Ricardo Nunes, com quem tenho trocado ideias e experiências”, disse.

Na última terça-feira (21/11), Eduardo Paes, através de uma publicação feita no X, antigo Twitter, disse que a prefeitura solicitou a elaboração de uma proposta para a internação compulsória de dependentes químicos que vivem nas ruas do Rio de Janeiro. O secretário municipal de saúde do Rio e médico sanitarista, Daniel Soranz (PSD), é o responsável pela criação do documento.

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), em relatório publicado a respeito da internação compulsória como forma de reabilitação de usuários, afirmou que “o tratamento compulsório de drogas é antiético, ineficaz para melhorar os resultados da saúde e segurança pública e está associado a impactos negativos em relação à reincidência criminal e ao uso de drogas.”

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