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Eduardo Paes bate boca com Moro: “Recolha-se a sua insignificância”

Prefeito do Rio, Eduardo Paes fez críticas ao juiz Marcelo Bretas e ao ex-juiz e hoje senador Sergio Moro pelas redes sociais

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rio de Janeiro (RJ), 21/11/20. Eduardo Paes conversa com Raquel Sheherazade para o Metrópoles Entrevista. Eduardo Paes, candidato à prefeitura do RJ. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 Rio de Janeiro (RJ), 21/11/20. Eduardo Paes conversa com Raquel Sheherazade para o Metrópoles Entrevista. Eduardo Paes, candidato à prefeitura do RJ. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), disparou críticas ao juiz Marcelo Bretas pelo X (antigo Twitter) e acabou trocando ofensas com o ex-juiz Sergio Moro. Paes deu início à treta, chamando Bretas de “delinquente”. Moro, que era colega do juiz e hoje é senador pelo União Brasil do Paraná, tomou as dores e respondeu ao prefeito: “Delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu”.

Paes, então, retrucou: “Vocês dois [Bretas e Moro] são o exemplo do que não deve ser o Judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças à ambição politica de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da Justiça e foi mais longe na política. Esse aí [Bretas] nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro, que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente”.

E completou: “Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!”.

Na primeira publicação, Paes comentou um texto de Bretas que comentava indiretamente a tentativa de golpe de Estado em 2022 com a frase: “Delinquente sendo delinquente”.

No texto, Bretas elencou regras aplicáveis para avaliar a relevância de uma ação criminosa e concluiu que não há punição se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

As considerações de Bretas vão na mesma linha da declaração esta semana feita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que disse que “pensar em matar alguém não é crime”.

Ele comentava a operação da PF deflagrada na terça-feira (19/11) para prender agentes suspeitos de querer dar um golpe de Estado depois das eleições de 2022 e de planejar matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB); e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E, para haver uma tentativa, é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, afirmou Flávio Bolsonaro.

Indiciamento de Bolsonaro e aliados

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. As informações constam no inquérito da Polícia Federal (PF) que apurou a tentativa de golpe de Estado em 2022.

O relatório da investigação foi direcionado ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob os cuidados do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, na quinta-feira (21/11).

O indiciamento é a primeira ação, consequência da conclusão do inquérito. Agora, Moraes deve acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) e precisa analisar o relatório das investigações

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