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Eduardo Leite após assumir homossexualidade: “Amor vai vencer o ódio”

O governador do RS foi ao Twitter agradecer as “muitas mensagens de carinho e apoio” após declaração em entrevista a Pedro Bial

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Eduardo Leite (PSDB)
1 de 1 Eduardo Leite (PSDB) - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), usou as redes sociais, na noite de quinta-feira (1º/7), para agradecer o carinho que tem recebido após ter assumido ser gay, em TV aberta, dando basta a uma série de boatos e ataques.

Veja:

O tucano, que pretende ser candidato à Presidência pelo PSDB, fala sobre o assunto em entrevista para o Conversa com Bial, que irá ao ar na madrugada desta sexta-feira (2/7), na Globo.

“Eu sou gay. E sou um governador gay, e não um gay governador, tanto quanto Obama nos Estados Unidos não foi um negro presidente, foi um presidente negro. E tenho orgulho disso”, disse.

“Agora, como a minha participação nessa política nacional, nesse debate nacional começa a despertar talvez maiores ataques por conta de adversários, alguns vêm com piadas, ilações, como se eu tivesse algo a esconder, pois bem, que fique claro: não tenho nada a esconder. Tenho orgulho dessa integridade de poder aqui dizer também sobre a minha orientação sexual, quem eu sou, embora devêssemos viver num país em que isso fosse uma não questão, mas, se é, está aqui claro”, continuou.

Processo

Em março deste ano, Leite recorreu ao Ministério Público para entrar com uma representação por injúria e homofobia contra o ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson.

Jefferson havia criticado Leite e chamou o tucano de “viado” ao comentar a suposta prisão de uma feirante por trabalhar durante o lockdown.

“É uma absoluta vergonha esse rapaz e o que [ele] está fazendo no Rio Grande do Sul. [Ele] tem uma vocação ditatorial absolutamente imoral, indigna, incorreta, né? Uma coisa narcisista, doentia, uma coisa assim viciada”, disse o bolsonarista durante entrevista ao radialista Milton Cardoso, da Rádio Bandeirantes.

“Eu diria até que não é uma coisa varonil você pegar uma vendedora de sorvete, espancar, prender. Não é uma coisa de um homem varonil, não é uma coisa de um homem viril. Eu diria até que é coisa de viado”, completou Roberto Jefferson.

Em resposta a Roberto Jefferson, Leite disse em post que a atitude foi um ataque contra a dignidade humana. “Injúria e homofobia não. Não toleramos este discurso de ódio e cheio de preconceitos.”

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