A determinação foi assinada pelo juiz Juarez Fernandes Cardoso, em 4 de agosto. Na decisão, o magistrado pontua que Eduardo e Carlos não demonstraram a “veracidade” das informações compartilhadas.
“Os réus não se limitaram à crítica política e, nem mesmo, demonstraram a veracidade de suas acusações. Verifica-se que os réus publicaram entrevista com o intuito de caluniar o autor, sugerindo estar ele associado ao crime de tentativa de homicídio do presidente da República”, pontuou.
Além da multa de R$ 20 mil, o juiz determinou que Carlos e Bolsonaro apaguem os vídeos com informações inverídicas sobre Jean Wyllys, publicados no Twitter.
1 de 22Reprodução
3 de 22
Ele foi o filho que mais visitou o então presidente no Palácio do Planalto
Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 22
Assim como outros membros do clã Bolsonaro, Flávio também é conhecido por falas polêmicas. Ele, inclusive, já foi acusado de homofobia por frases como: "duvido que algum pai tenha orgulho de ter um filho gay" e que "o normal é ser heterossexual"
Rafaela Felicciano/Metrópoles
5 de 22
Em 2018, a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quando descobriu indícios de "rachadinha" dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro. Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Fabrício Queiroz
Reprodução/ Redes sociais
6 de 22
À época, o MPRJ descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Queiroz movimentou milhões em dinheiro com envolvimento de assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar o esquema. A investigação, no entanto, foi arquivada
Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 22
O vereador Carlos Bolsonaro é o filho 02 de Jair Bolsonaro
Redes Sociais/Reprodução
8 de 22
Ele entrou 166 vezes no Palácio do Planalto para visitar o pai
Hugo Barreto/Metrópoles
9 de 22
Ao longo dos anos, se envolveu em inúmeras brigas on-line. Em uma delas, após o general Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, afirmar que há milícias digitais nas redes sociais. Com os ataques, Santa Cruz chegou a publicar um print insinuando que as redes sociais do presidente são, na verdade, comandadas por Carlos
Alan Santos/Presidência da República
10 de 22
Após a exoneração de Santa Cruz, Carlos Bolsonaro passou a atacar o vice-presidente Hamilton Mourão. No Twitter, chamou Mourão de “traidor”, "queridinho da imprensa" e insinuou que ele queria tomar o lugar do chefe do Executivo
Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
11 de 22
Carlos Bolsonaro demonstrou irritação com "oportunismo"
Reprodução
12 de 22
Carlos Bolsonaro havia deixado o comando das redes sociais do pai em abril
Igo Estrela/Metrópoles
13 de 22
Eduardo Nantes Bolsonaro, nascido em 1984, é policial, advogado e político brasileiro. Natural do Rio de Janeiro, atualmente ocupa o cargo de deputado federal por São Paulo
Igo Estrela/Metrópoles
14 de 22
Eduardo Bolsonaro quer convocar ex-assessores de Janones para esclarecer rachadinha
Rafaela Felicciano/Metrópoles
15 de 22
Em 2018, foi denunciado pela PGR ao STF por ameaçar a jornalista Patrícia Lelis. No ano seguinte, Eduardo e o presidente Jair Bolsonaro usaram as redes sociais para criticar uma matéria da revista Época e incentivar ataques a jornalistas
Paulo Sergio/Agência Câmara
16 de 22
Eduardo Bolsonaro ainda está irritado com Luís Roberto Barroso, do STF
André Borges/Metrópoles
17 de 22
Em abril do mesmo ano, zombou das torturas que a jornalista Miriam Leitão sofreu durante a ditadura militar. Além disso, foi acusado pelo PT, PDT, PSB e Psol de desrespeitar parlamentares mulheres
Hugo Barreto/Metrópoles
18 de 22
Jair Renan, nascido em 1998, é filho de Bolsonaro com uma das ex-esposa dele, Ana Cristina Siqueira Valle. Também conhecido como 04, é o quarto dos cinco filhos
Matheus Portugal/Estúdio Jota
19 de 22
Ele foi o filho que menos visitou Bolsonaro no Planalto
Igo Estrela/Metrópoles
20 de 22
À época da inauguração da empresa, um dos sócios de Renan afirmou que ganhou um carro elétrico da Neon Motors. Segundo investigações da PF, o automóvel teria sido doado para que "portas fossem abertas” para a companhia dona da Neon no governo
Igo Estrela/ Metrópoles
21 de 22
A empresa de Jair Renan também apareceu nas apurações da CPI da Covid. Isso porque a firma foi fundada com a ajuda de Marconny Faria, apontado pela comissão como lobista da Precisa Medicamentos na compra da vacina Covaxin
Reprodução/Instagram
22 de 22
A caçula do presidente é Laura, fruto do casamento de Jair com Michelle. Em geral, aparece pouco nas redes sociais
Reprodução
A decisão do magistrado também deverá ser publicada nas redes sociais, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.
Outras pessoas já foram condenadas pelo compartilhamento do vídeo. É o caso do blogueiro Oswaldo Eustáquio e do militante bolsonarista Luciano Mergulhador.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.
Compartilhar
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?