Eduardo Bolsonaro relaciona Lula a falso vandalismo em supermercado
O deputado compartilhou publicação do lutador bolsonarista Renzo Gracie com vídeo de torcedores do Sport em uma blitz
atualizado
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou publicação do lutador de jiu-jitsu bolsonarista Renzo Gracie com a informação falsa sobre um grupo de pessoas que, segundo o lutador, incentivadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez saques em supermercados e foi preso a caminho de Fortaleza, capital do Ceará.
O vídeo, todavia, tratava-se de um grupo de integrantes da Torcida Jovem do Sport parados em uma blitz da polícia a caminho do jogo contra o Fortaleza pela final da Copa do Nordeste, no último domingo (3/4).
“Foram presos a caminho de Fortaleza para realizarem saques nos supermercados, mas foram interceptados pelo batalhão da PM a tempo de evitar o vandalismo. Lula ordenou os acéfalos para levar o caos ao país e colocar culpa em Bolsonaro e os fdp com camisa amarela”, diz a postagem do lutador, marcando o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Foram presos a caminho de Fortaleza para realizarem saques nos supermercados mais foram interceptados pelo batalhão da PM a tempo de evitar o vandalismo LULA ordenou os acéfalos que para levar o caos ao país e colocar culpa em BOLSONARO E os Fdp com camisa amarela @jairbolsonaro pic.twitter.com/hflpTdtw69
— Renzo_Gracie_BJJ (@RenzoGracieBJJ) April 5, 2022
Diversos internautas alertam o lutador e o deputado, que mantiveram a publicação. O post foi feito na terça-feira (5/4),e até as 14h30 desta quarta-feira (6/4) continuava na página do filho zero três do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No último domingo (2/4), Bolsonaro publicou na mesma rede social um vídeo sobre suposta invasão a um supermercado em São Paulo, associando a movimentos sociais.
Na iminência da Câmara dos Deputados de analisar o requerimento de urgência do Projeto de Lei 2630/20, o PL das Fake News, bolsonaristas foram às redes sociais, nesta quarta-feira, fazer campanha contrária à proposta. O deputado Eduardo Bolsonaro foi um deles, classificando o projeto como “censura”.