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Eduardo Bolsonaro rebate irmãos Weintraub: “São uns filhos da p*”

Ex-aliados, deputado federal, o ex-ministro da Educação e o ex-assessor da Presidência trocaram farpas pelo Twitter

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro de frente, com parte do rosto na penumbra, olha para o lado com - Metrópoles
1 de 1 O deputado federal Eduardo Bolsonaro de frente, com parte do rosto na penumbra, olha para o lado com - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a brigar com o ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub e o irmão dele, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. Dessa vez, o desentendimento ocorreu após a dupla criticar o indulto ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), na noite de sexta-feira (22/4).

“A gente tá (na) guerra e o cara me falando em precedente, como se nunca um corrupto tivesse recebido indulto e agora o instrumento tenha sido utilizado para seu fim: soltar um inocente. E quem fala são os irmãos que saíram do país para se livrar desta perseguição. São uns filhos de uma p*! Desculpa, mas não há outra palavra”, escreveu o deputado no Twitter.

Antes, Arthur Weintraub falou em criação de “precedentes” a partir do indulto dado a Silveira pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Os precedentes que estão sendo criados são péssimos. Depois você vai querer comparar o que aconteceu com o Daniel com um cara lá na frente que tiver (condenação por) corrupção, lavagem de dinheiro, falar ‘não, isso aqui também, já tem o precedente’. É impressionante, nunca pensei que ia ver uma coisa dessas”, disse o ex-assessor em vídeo.

Indulto

Daniel Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, inicialmente em regime fechado. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou também a perda do mandato de Silveira e a suspensão dos direitos políticos enquanto durarem os efeitos da condenação criminal, além de uma multa de R$ 192,5 mil.

A possibilidade de graça está prevista na Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988.

O indulto de Bolsonaro a Silveira desencadeou uma série de reações. A oposição recorreu ao STF questionando a constitucionalidade do decreto.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi escolhida, na sexta-feira (22/4), relatora da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 964, que analisará a legalidade do perdão concedido pelo presidente a Silveira.

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