Eduardo Bolsonaro é vaiado em Nova York: “Vergonha para o Brasil”
Parlamentar está na cidade junto à comitiva presidencial que participará da 76ª Assembleia Feral da Organização das Nações Unidas (ONU)
atualizado
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi vaiado em uma loja de aparelhos eletrônicos em Nova York, nos Estados Unidos, na segunda-feira (20/9).
O parlamentar está na cidade junto à comitiva presidencial que participará da 76ª Assembleia Feral da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento ocorre por volta das 10h (horário de Brasília) desta terça-feira (21/9).
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que Eduardo Bolsonaro é hostilizado na loja. “Fora, Bolsonaro. Você é uma vergonha para o Brasil. Você é uma vergonha. Vergonhoso!”, grita um homem ao parlamentar.
Veja as imagens:
Além de Eduardo Bolsonaro, participam da comitiva presidencial os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga; das Relações Exteriores, Carlos França; e do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
Os titulares do Turismo, Gilson Machado; da Segurança Pública, Anderson Torres; e da Secretaria-Geral, Luís Eduardo Ramos, também fazem parte da comitiva.
Discurso de Bolsonaro
Neste ano, o presidente deve voltar a tratar da pauta ambiental. Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais na última quinta-feira (16/9), Bolsonaro disse que fará críticas a uma eventual derrubada do marco temporal na demarcação de terras indígenas no país, mas que será um discurso “objetivo e tranquilo”.
Desde 1949, cabe tradicionalmente ao representante brasileiro fazer o discurso de abertura do debate geral da ONU. Nas últimas sete décadas, chanceleres e presidentes subiram à tribuna em Nova York para falar em nome do Brasil.
Esta será a terceira vez que Bolsonaro abre o debate geral. Em 2019, o presidente afirmou que o Brasil tinha “compromisso solene” com a preservação ambiental e defendeu a soberania na Amazônia.
Em 2020, o mandatário brasileiro, assim como outros chefes de Estado, participou de forma remota em razão da pandemia de coronavírus. Na ocasião, o titular do Planalto disse que o Brasil era “vítima” de campanha “brutal” de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.