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Eduardo Bolsonaro defende adiamento do segundo turno das eleições

Filho do atual presidente, Eduardo Bolsonaro usou denúncias envolvendo inserções eleitorais para defender postergação da votação

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1 de 1 Imagem colorida mostra deputado federal Eduardo Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu, nesta quinta-feira (27/10), a possibilidade de pedir adiamento do segundo turno das eleições, após as denúncias de supostas fraudes nas inserções eleitorais do presidente Jair Bolsonaro (PL). Recentemente, a campanha do pai do parlamentar denunciou que cerca de 154 mil inserções não teriam sido veiculadas em rádios do país.

Diante disso, recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, de pronto, recusou o pedido alegando ausência de provas e ainda determinou abertura de investigação para apurar prática de crime eleitoral pela campanha do candidato à reeleição. Para Eduardo Bolsonaro, porém, o caminho deveria ser o adiamento do pleito eleitoral.

“Estamos aqui diante de um caso que, se for dado direito de resposta, será necessário adiar as eleições deste ano”, afirmou o deputado em rápida conversa com a imprensa ao desembarcar em Vitória (ES), onde está para apoiar a candidatura de Carlos Manato (PL) ao governo do estado.

O parlamentar também foi questionado sobre o clima da campanha para a reeleição de Bolsonaro e criticou as pesquisas de intenção de voto. “Não acredito em instituto de pesquisas, mas o Veritá o coloca distante [de Lula]. E se o Datafolha fala em empate técnico, é porque Bolsonaro está muito à frente”, disse.

Diferente do afirmado pelo deputado, não há empate técnico entre Lula (PT) e Bolsonaro, segundo a última pesquisa Datafolha. De acordo com o levantamento, o petista tem 49% das intenções de voto, enquanto o atual chefe do Executivo concentra 44% do eleitorado. Se considerados os votos válidos, Lula lidera com 53% contra 47% do presidente. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Entenda a polêmica

Na segunda-feira (24/10), o ministro das Comunicações, Fabio Faria, disse que rádios do país deixaram de veicular cerca de 154 mil inserções do presidente. A campanha alega que, apenas no Nordeste, teriam sido 29 mil inserções a menos, o que estaria favorecendo o adversário.

Embora as denúncias tenham sido anunciadas à imprensa e ao TSE, não foram apresentados detalhes ou provas das supostas irregularidades. No dia seguinte, a campanha de Bolsonaro indicou oito rádios que não teriam veiculado as propagandas.

acusação foi contestada pelas emissoras. Em nota publicada nas redes sociais, a rádio Viva Voz FM, de Várzea da Roça (BA), uma das citadas no relatório, mostrou prints de e-mail que comprovam o envio tardio de inserções pela campanha de Bolsonaro. “Na volta à campanha eleitoral do segundo turno, recebemos material de campanha de todas as coligações no dia 6/10, com exceção da coligação do candidato Bolsonaro, que só recebemos no dia 10/10, como é possível verificar nos prints do e-mail da nossa emissora”, declarou a emissora.

Na quarta-feira (26/10), Moraes determinou a extinção do processo iniciado pela campanha de Bolsonaro. O presidente do TSE considerou a petição inicial inepta, por não trazer provas, e avaliou que o material anexado na terça-feira (25/10) também não aponta indícios mínimos de irregularidades.

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