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Edson Davi: corpo pode ter sido levado pela correnteza, diz legista

Menino de 6 anos desapareceu no dia 4 de janeiro, na Barra da Tijuca, no Rio. Segundo a polícia, principal linha de apuração é afogamento

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Edson Davi, desaparecido no Rio
1 de 1 Edson Davi, desaparecido no Rio - Foto: Redes sociais/Reprodução

O menino Edson Davi, de 6 anos, está desaparecido há mais de um mês. A família do garoto acredita que ele tenha sido levado por alguém, mas a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investiga apenas a hipótese de afogamento. Em 4 de janeiro, último dia em que o menino foi visto, imagens o registraram brincando próximo à praia do Posto 4, na Barra de Tijuca, antes de sumir.

Na ocasião, havia bandeiras vermelhas na praia indicando as condições locais do mar e o perigo para banho, devido à correnteza. A agitação da água também pode explicar por que o corpo do menino ainda não foi encontrado.

6 imagens
Polícia faz buscas pelo menino com helicópteros e câmeras termográficas
Caso é investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA)
"Meu Davi é apenas uma criança inocente, amorosa e alegre", disse a irmã
O menino foi visto pela última vez na Barra da Tijuca
Edson Davi Silva Almeida, de 6 anos, está desaparecido desde 4 de janeiro
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Edson Davi Silva Almeida, de 6 anos, está desaparecido desde 4 de janeiro

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De acordo com o médico-legista Nelson Massini, após afogamento, a pessoa pode ser encontrada flutuando em até uma semana. Em caso de mar agitado, a localização pode ser mais difícil, pois a força da água pode “jogar” o corpo para regiões distantes de onde as buscas estão sendo feitas, como para alto-mar.

Ainda segundo o médico, quanto maior o tempo em que o corpo permanece exposto no mar, piores serão as chances de encontrá-lo, já que a água acelera a decomposição.

“Não foi afogamento”

Os familiares de Edson Davi descartam a possibilidade de afogamento, afirmando que o menino não entraria no mar sozinho e que estava acostumado ao local. Para eles, o filho foi sequestrado enquanto trabalhavam na barraca próxima ao Posto 4, onde costumavam deixá-lo brincando durante o expediente.

“Meu coração de pai tem certeza de que não foi afogamento — alguém levou ele. Quem conhece a gente também sabe. Eu e minha esposa estamos há um mês sem trabalhar, sem conseguir comer direito, sem conseguir viver, sobrevivendo e cuidando do nosso filho de quase 3 anos, que é autista e precisa de cuidados especiais. Os barraqueiros já fizeram uma vaquinha para nos ajudar, mas o que queremos mesmo é nosso Davi de volta”, disse o pai, Edson Almeida, durante um protesto na praia da Barra da Tijuca, no último domingo (4/2).

Elen Souto, delegada titular da DDPA, afirma não ter dúvidas de que faltou cautela ao pai durante o trabalho na barraca. Segundo ela, não há indícios de que o menino tenha sido sequestrado. Segundo ela, nem todo corpo afogado aparece, principalmente no mar da Barra, já que pode ter ficado preso em pedras ou ter sido direcionado para alto-mar.

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