Economia e vacina contra a Covid-19 serão prioridades, dizem Lira e Pacheco
Presidentes da Câmara e do Senado apresentam documento com pautas prioritárias a serem tocadas pelo Congresso
atualizado
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Os presidentes eleitos do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), assinaram, nesta quarta-feira (3/2), um documento conjunto, com pautas prioritárias para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, no âmbito das vacinas e da agenda econômica.
Os dois novos presidentes elegeram as reformas tributária e administrativa, as propostas de emenda à Constituição (PECs) Emergencial, dos Fundos Públicos e do Pacto Federativo como prioridades econômicas das duas Casas, além de assegurar que os recursos para aquisição da maior quantidade possível de vacinas estejam disponíveis. No documento, eles defendem analisar a criação do auxílio emergencial, respeitando o teto de gastos.
“Neste momento, o foco é a união de forças para o combate à pandemia, busca pela vacina e destravar pautas que beneficiaram a economia, com geração de emprego e renda aos que mais precisam”, afirmou Lira.
Confira o documento:
Documento conjunto da Câmara e do Senado by Metropoles on Scribd
Eles devem se reunir, na noite desta quarta-feira, para discutir a instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que não funcionou em 2020 por causa de um impasse envolvendo Lira e o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O colegiado vai analisar o Orçamento de 2021, que deve ser aprovado até o final de fevereiro.
Na próxima terça-feira (9/2), eles se reúnem com líderes das duas Casas para tratar de pautas em comum.
“Hoje o início de uma caminhada em conjunto da Câmara e do Senado para apresentar soluções efetivas para os problemas do Brasil”, disse o novo presidente do Senado.
Lira e Pacheco se reúnem com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã desta quarta-feira, no Palácio do Planalto. Ambos foram apoiados pelo governo Bolsonaro nas respectivas disputas e a visita de cortesia desta quarta-feira é uma sinalização de pacificação entre os Poderes.
Eles devem fazer o mesmo que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, mas ainda não anteciparam a data.