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Vendas no varejo crescem 1,1% em setembro, primeira alta em 5 meses

Neste ano, o comércio no varejo acumulou aumento de 0,8%, e nos últimos 12 meses, queda de 0,7%, diz IBGE

atualizado

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Foto de pessoas andando em corredor de shopping
1 de 1 Foto de pessoas andando em corredor de shopping - Foto: Leonardo Arruda/ Metrópoles

O volume de vendas do comércio varejista cresceu 1,1% na passagem de agosto para setembro – esta é a primeira alta em cinco meses. Na comparação com 2021, houve uma alta de 3,2%, apontam os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada nesta quarta-feira (9/11). 

Neste ano, o setor acumulou aumento de 0,8%, e nos últimos 12 meses, queda de 0,7%. 

Nesta modalidade de varejo ampliado, que inclui o comércio de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em setembro cresceu 1,5% frente a agosto e 1,0% contra setembro de 2021. 

Atividades

Altas

  • Livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%)
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,7%)
  • Combustíveis e lubrificantes (1,3%)
  • Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%)
  • Tecidos, vestuário e calçados (0,7%)
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (0,6%)

Queda

  • Móveis e eletrodomésticos (-0,1%)
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%)
  • Já no varejo ampliado, as duas atividades tiveram estabilidade na comparação de setembro com agosto: Veículo e motos, partes e peças com -0,1% e Material de construção, com 0,0%.

Abastecimento

“Duas atividades puxaram o aumento na margem: hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tem o maior peso e fazem o papel de ancoragem no resultado, e, em segundo lugar, combustíveis e lubrificantes. Elas também tiveram influência no varejo ampliado, uma vez que suas duas atividades complementares ficaram na estabilidade”, afirma Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

Ainda de acordo com Santos, a atividade de combustíveis e lubrificantes está sendo influenciada pela queda nos preços, que fez com que houvesse crescimento em volume. 

“Esse é um cenário que persiste nos últimos 3 meses, com queda na receita nominal de 4,4% em julho, 3,8% em agosto e 6,2% agora em setembro. Mas o crescimento em volume vem diminuindo, tinha sido de 12,6% em julho, 3,8% em agosto e agora de 1,3%”, disse.

Os hiper e supermercados, que perderam o fôlego nos últimos meses, voltaram a crescer após três meses sem registrar avanço. Em termos de patamar, o resultado de setembro situa-se 3,6% abaixo do nível recorde de outubro de 2020 e 2,8% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020). Já o varejo ampliado se encontra 1,5% abaixo de fevereiro de 2020.

“Em termos setoriais, poucas atividades estão acima do patamar pré-pandemia. Contando com o varejo ampliado, das dez atividades, apenas quatro estão acima do patamar pré-pandemia: artigos farmacêuticos (20,8%), combustíveis de lubrificantes (18,7%), hiper e supermercados (3,8%) e material de construção (2,0%)”, complementa.

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