Venda de figurinhas da Copa dispara em bancas de jornais
No geral, as compras nesses locais aumentaram 73% e os valores negociados, 99%, no último trimestre deste ano
atualizado
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A quantidade de transações realizadas em bancas de jornais do Brasil aumentou 73% e os valores negociados cresceram 99%, na comparação entre o terceiro trimestre deste ano e igual período do ano passado. Além do mais, o número de compras feitas nesses locais por integrantes da chamada “geração Z”, com idades entre 12 e 22 anos, saltou 151% no mesmo período. Sabe por quê? “Creditamos esse avanço à venda de figurinhas dos álbuns da Copa”, diz Moisés Nascimento, diretor de dados (chief data officer) do Itaú Unibanco.
Essas informações constam da Análise do Comportamento de Consumo, relatório que traz um panorama dos gastos dos brasileiros a cada trimestre do ano. A análise é feita com base nas compras com cartões do Itaú Unibanco, tanto de crédito como de débito, e nas vendas realizadas nos sistemas da Rede, empresa de meios de pagamentos da instituição financeira. No geral, tais registros funcionam como um termômetro das vendas no varejo.
O setor de artigos esportivos, tradicionalmente impactado pela Copa, também registrou acréscimo de 32% no valor transacionado e de 24% na quantidade de operações. O avanço, aponta Nascimento, foi impulsionado por compras de camisas oficiais da Seleção Brasileira.
Quem quis ver os jogos ao vivo investiu pesado. Apenas a compra dos ingressos dos jogos teve um ticket médio de R$ 4.766,00. Entre os brasileiros que compraram entradas para os jogos no Catar, a geração Y (nascidos entre os anos 1980 e 1990) representa 55% do total, e a geração X (1965 a 1981), 31%. O estado que mais comprou entradas foi São Paulo (52%), seguido pelo Rio de Janeiro (14%), Paraná (5%), Minas Gerais (5%), e Distrito Federal (4%).