Veja como fica o novo calendário de saque do auxílio emergencial 2021
Governo federal antecipou cronograma de liberação de saques e transferências da primeira parcela do benefício
atualizado
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O governo federal antecipou, em até 18 dias, o calendário de saques e transferências da primeira parcela do auxílio emergencial 2021 aos beneficiários que não são do programa Bolsa Família.
Inicialmente, seria preciso esperar cerca de 45 dias, após o recebimento da primeira cota do benefício, para poder sacar o dinheiro.
Assim como no ano passado, o governo deposita “antecipadamente” o auxílio emergencial na conta Poupança Social, onde é possível pagar boletos e contas de luz, água e telefone, e depois libera saques e transferências.
No calendário anterior, essas opções estavam previstas para serem realizadas entre 4 de maio e 4 de junho.
Agora, saques e transferências serão liberados entre 30 de abril e 17 de maio, de acordo com o mês de nascimento do beneficiário.
O anúncio foi feito na noite dessa quinta-feira (15/4) pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, durante live com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Veja o novo calendário de saques da primeira parcela do auxílio emergencial 2021:
Houve também a antecipação do calendário de crédito em conta da primeira parcelas aos beneficiários nascidos em novembro e dezembro.
Eles vão receber os valores do auxílio emergencial nos dias 28 e 29 de abril, respectivamente. Antes, as datas estavam marcadas para o dia 29 e 30 de abril. Confira o calendário de pagamento completo:
As segunda, terceira e quarta cotas do auxílio emergencial 2021 aos beneficiários que não são do Bolsa Família seguem o cronograma divulgado anteriormente.
Calendário
Para facilitar, a Caixa Econômica dividiu o cronograma do auxílio emergencial 2021 em dois grupos: 1) beneficiários do Bolsa Família; e 2) trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
No primeiro caso, o benefício será depositado conforme o calendário habitual do programa – pago nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
Desse modo, quem tem o NIS final igual a 1 receberá a primeira parcela da nova rodada nesta sexta-feira (16/4).
Beneficiários com NIS final 2 receberão na segunda-feira (19/4); aqueles com NIS final 3, na terça-feira (20/4); e assim sucessivamente. O pagamento retorna em maio e segue até julho. Veja:
O saque pode ser feito pelo responsável familiar, por meio da conta de depósito do Bolsa Família, Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão, e é possível realizá-lo em lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou caixas eletrônicos da Caixa Econômica.
Se a família recebe o benefício do Bolsa Família por depósito em conta bancária, inclusive pela Poupança Social Digital, o auxílio será pago na mesma conta.
Trabalhadores informais
Já no caso dos trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico – ou seja, que não são do Bolsa Família –, os pagamentos serão feitos conforme o mês de nascimento.
Dessa maneira, nascidos em junho receberão a primeira cota do benefício neste domingo (18/4). Já os aniversariantes de julho, na terça-feira (20/4); os de agosto, na quinta-feira (20/4); e assim sucessivamente.
Do mesmo modo que o ocorrido no ano passado, a Caixa Econômica vai depositar o dinheiro, inicialmente, na conta de Poupança Social, permitindo apenas o uso digital – como pagamentos de contas e boletos.
Em seguida, o banco vai liberar as opções de saque e transferência, novamente conforme o mês de nascimento. Veja as datas de crédito e saque dos quatro ciclos:
Números
Agora, o auxílio é destinado a um público menor, de 45,6 milhões de pessoas, e num valor mais baixo, de no máximo R$ 375 mensais por família.
No ano passado, o governo deu o auxílio a quase 68 milhões de brasileiros – ou seja, houve um corte superior a 22 milhões de pessoas (o equivalente a um terço do total) nesse período.
Desta vez, o benefício será concedido automaticamente ao trabalhador que já estava recebendo a ajuda em dezembro do ano passado.
No último mês de 2020, no entanto, o auxílio financeiro era destinado a 56,7 milhões de pessoas, segundo números da Caixa Econômica Federal.
O auxílio emergencial 2021 será limitado a uma pessoa por família. Anteriormente, dois membros de um mesmo grupo familiar podiam se beneficiar, segundo legislação publicada pelo governo em abril.
O Ministério da Cidadania prevê o pagamento de quatro parcelas mensais de R$ 250.
Mulheres chefes de família monoparental, no entanto, terão direito a R$ 375, e indivíduos que moram sozinhos (ou seja, família unipessoal) receberão apenas R$ 150 mensais.
No ano passado, o governo pagou, em um primeiro momento, até cinco parcelas de R$ 1,2 mil a mães chefes de família e de R$ 600 ao restante dos beneficiários.
Esses valores foram reduzidos pela metade com o auxílio emergencial residual, que ajudou as famílias por mais quatro meses, até dezembro.
Na prática, isso significa que um grupo familiar que podia receber, no ano passado, até R$ 1,8 mil mensais, ante a pandemia de Covid-19, receberá agora, no máximo, R$ 375 – apesar do agravamento da crise humanitária.