Temer concorda em enviar reforma da Previdência só depois das eleições
Mas a ideia do governo é que comece a ser apreciada ainda este ano. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também tinha se declarado contra o envio da proposta antes das eleições
atualizado
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Em mais um recuo do Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer, que jantou esta noite no Palácio do Alvorada com ministros e líderes dos partidos da base aliada, acabou cedendo à pressão dos parlamentares e das centrais sindicais e concordou em deixar o envio da Reforma da Previdência para depois das eleições. “Antes das eleições não irão mais”, declarou o deputado Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical, ao explicar que, na semana que vem, deverá ser promovida uma nova reunião com as centrais sindicais, no Planalto.
Com isso, a reforma poderá ser enviada apenas em novembro, depois do segundo turno. Mas a ideia do governo é que comece a ser apreciada ainda este ano. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também tinha se declarado contra o envio da proposta antes das eleições.
Temer também pretende se reunir com aliados, a exemplo do que fez nesta terça-feira para defender a PEC dos gastos públicos, para tratar da reforma da Previdência e pedir apoio dos parlamentares. Para isso, o governo irá preparar, também planilhas e dados para ajudar deputados e senadores a defenderem a ideia.