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Tebet após inflação desacelerar: “surpresas boas” podem vir em junho

Ministra Simone Tebet ficou otimista com números positivos nesta semana, como desaceleração da inflação e queda do dólar

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A cerimônia de posse da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, realizada no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Na foto, a ministra aparece diante de bandeira do Brasil discursando em púlpito - Metrópoles
1 de 1 A cerimônia de posse da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, realizada no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Na foto, a ministra aparece diante de bandeira do Brasil discursando em púlpito - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta quarta-feira (12/4) que foram apresentadas sinalizações positivas nesta semana que apontam para surpresas boas no fim de junho.

Tebet citou a desaceleração da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,71% em março deste ano, ante 0,84% em fevereiro, de acordo com dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ela ainda apontou a queda do dólar, que está abaixo dos R$ 5 desde a terça-feira.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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A chefe da pasta do Planejamento qualificou isso como sinalizações positivas. Nós tivemos números positivos essa semana, o dólar abaixo de R$ 5, a inflação, especialmente dos alimentos, disse Tebet a jornalistas ao ser questionada sobre os dados do IPCA e o impulso para a queda nos juros.

Então, somado isso, somado câmbio, somado arcabouço, tributária tramitando dentro do Congresso, o ambiente político contribuindo também, acredito que nós poderemos ter surpresas boas aí para junho, prosseguiu a ministra.

Perguntada se será possível uma redução na taxa básica de juros, a Selic, já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que ocorrerá em maio, a ministra evitou cravar: Eu não saberia dizer. Da minha parte, eu não falo de números, a gente só de expectativas, sobre planejamento.

A Selic é mantida no patamar de 13,75% ao ano há meses, mesmo sob pressões internacionais e críticas do governo Lula (PT).

A última reunião do Copom, responsável pela decisão sobre a taxa básica, foi nos dias 21 e 22 de março. A próxima ocorre nos dias 1º e 2 de maio. A reunião seguinte está agendada para 20 e 21 de junho.

Arcabouço fiscal

Sobre a expectativa de aprovação do novo arcabouço fiscal, regra que vai substituir o teto de gastos, a ministra disse acreditar na votação do texto pela Câmara até maio e pelo Senado até o fim do primeiro semestre.

Eu acho até que a Câmara aprova em maio. Aí vai para o Senado, mas, lembrando que o teto de gastos, ele vigora até o final do ano. Eu estou trabalhando com orçamento na permanência do teto de gastos até 31 de dezembro. Então, ele ser votado em maio, em junho ou julho… Mas eu acredito que no primeiro semestre, até o final do primeiro semestre, o arcabouço está muito bom.

Tebet se reúne, no início desta tarde, com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, para tratar do orçamento dessa pasta.

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