Taxa de desemprego permanece estável. DF tem 13,2% de desocupados
Pnad Contínua trimestral, divulgada nesta terça-feira (19/11/2019), mostra que no trimestre anterior a taxa de desocupados era de 12%
atualizado
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A taxa de desemprego permaneceu praticamente estável no terceiro trimestre deste ano. De acordo com a Pnad Contínua, divulgada nesta terça-feira (19/11/2019) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11,8% dos brasileiros estão desempregados.
O segundo trimestre deste ano registrou uma taxa de 12% de desocupados, ou seja, 0,2 ponto percentual (p.p.) a mais. No terceiro trimestre de 2018 eram 11,9%.
De acordo com o estudo, a taxa permaneceu estável em 25 das 27 unidades federativas do país. As exceções foram: São Paulo, com redução de 0,8 p.p., e Rondônia, com aumento de 1,5 p.p. Isso quando comparado com o segundo trimestre deste ano.
As maiores taxas de desempregados foram observadas na Bahia (16,8%), Amapá (16,7%) e Pernambuco (15,8%). As menores estão em Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8,0%).
No Distrito Federal, há 13,2% de desocupados. O número sofreu pequena queda se comparado ao segundo trimestre do ano: 13,7%.
Outros números
No terceiro trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24%.
O número de desalentados foi de 4,7 milhões de pessoas de 14 anos ou mais. Os maiores contingentes estavam na Bahia (781 mil) e no Maranhão (592 mil) e os menores em Roraima (17 mil) e Amapá (19 mil).
O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 3º trimestre de 2019 foi de 4,2%.
Por sua vez, o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 26%. Os maiores percentuais foram registrados no Amapá (36,7%), Pará (35,7%) e Amazonas (33,3%). Já os menores foram no Distrito Federal (20,7%), Mato Grosso do Sul (21,2%) e Santa Catarina (21,7%).