Taxa de desemprego fica em 12,7%, com 12,3 milhões de desocupados
Os números foram divulgados, nesta quarta-feira (31/1), pelo IBGE e são referentes ao ano de 2017
atualizado
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A taxa de desemprego média de 2017 ficou em 12,7%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (31/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, a taxa havia ficado em 11,5%.
A população desocupada ficou em 12,3 milhões, com queda de 5%, 650 mil pessoas conseguiram entrar no mercado de trabalho. Em relação ao igual trimestre de 2016, quando havia 12,3 milhões de pessoas desocupadas, houve estabilidade. De 2014 a 2017, a média anual de desocupados passou de 6,7 milhões para 13,2 milhões.
A população ocupada (92,1 milhões) cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior (mais 811 mil pessoas). Contra o mesmo trimestre de 2016, houve alta de 2,0%. Em relação à média anual de 2012, a população cresceu 1,3%. Contra 2014, houve queda de 1,6%.O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (julho-setembro) e recuou 2% (menos 685 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Comparando-se as médias anuais de 2014 para 2017, esse contingente reduziu 3,3 milhões.
Informalidade
O número de empregados sem carteira de trabalho assinada chegou a 11,1 milhões de pessoas e apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Entre as médias anuais de 2014 para 2017, houve um aumento de 330 mil pessoas nesse contingente.
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,2 milhões de pessoas) cresceu 1,3% na comparação com o trimestre julho-setembro (mais 288 mil pessoas). Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas). Nas médias anuais, em 2012, o trabalho por conta própria envolvia cerca de 22,8% dos trabalhadores (20,4 milhões) e, em 2017, passou a representar 25,0% (22,7 milhões).
O contingente de empregadores (4,4 milhões de pessoas) cresceu 3,9% em relação ao trimestre anterior e apresentou aumento de 6,4% de acordo com o mesmo trimestre do ano anterior, ou seja, mais 263 mil pessoas. Já a comparação com a média anual de 2012, apontou alta de 19,3% nessa categoria (mais 687 mil empregadores).
Salários
O rendimento médio real habitual (R$ 2.154) no último trimestre ficou estável. Na comparação entre a média anual de 2012 e a de 2017, houve aumento de 4,4%. A massa de rendimento real habitual (R$ 193,4 bilhões) cresceu 1,9% em relação ao trimestre de julho a setembro. Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve alta de 3,6% (mais R$ 6,6 bilhões). Em relação a 2012, houve alta de 6,8% e contra 2014, houve queda (-0,9%)