Taxa de desemprego fica em 12% no trimestre até junho, afirma IBGE
Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,4%. No trimestre até maio, a taxa foi de 12,3%
atualizado
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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12% no trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quarta-feira (31/07/2019) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Comparada com o trimestre anterior, de janeiro a março, a taxa de desemprego recuou 0,7 pontos porcentuais (12,7%). Já na comparação com o mesmo período de 2018 (12,4%), houve queda de 0,4 pontos porcentuais.
O resultado veio igual à mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,9% e 12,2%. Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,4%. No trimestre até maio deste ano, a taxa foi de 12,3%.
O total de ocupados cresceu 2,6% no período de um ano, o equivalente à criação de 2,401 milhões de postos de trabalho. Foram registrados 1,479 milhões de ocupados a mais no mercado de trabalho em apenas um trimestre. A taxa de desocupação manteve-se estatisticamente estável em comparação a 2018, mas recuou 4,6% frente ao trimestre anterior e a categoria conta hoje com 12,8 milhões de pessoas.
O número de trabalhadores por conta própria (24,1 milhões) bateu novo recorde da série histórica (iniciada em 2012) e subiu nas duas comparações: 1,6% (mais 391 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,0% (mais 1.156 mil pessoas) em comparação ao mesmo período de 2018.
Com relação aos desalentados, no trimestre encerrado em junho, o país tinha 4,877 milhões de pessoas nessa situação, o que corresponde a 34 mil pessoas a mais em relação ao trimestre encerrado em março. Em um ano, 90 mil pessoas entraram para o grupo.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, não tinha experiência, era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade — e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.290 no trimestre encerrado em junho. O resultado representa queda de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 208,435 bilhões no trimestre até junho, alta de 2,4% ante igual período do ano anterior.