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Taxa de desemprego cai para 9,3% e atinge 10,1 milhões de brasileiros

Índice recuou 15,6% em relação ao primeiro trimestre e atingiu o menor patamar para o segundo trimestre desde 2015

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Pessoa segurando carteira de trabalho igualdade salarial - Metrópoles
1 de 1 Pessoa segurando carteira de trabalho igualdade salarial - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,3%, queda de 1,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor índice para o segundo trimestre do ano desde 2015, quando o instituto computou taxa de 8,4%. Na ocasião, a economia estava em recessão.

A população desempregada corresponde a 10,1 milhões de brasileiros, total que caiu 15,6% (menos 1,9 milhão de pessoas desocupadas) em relação ao trimestre anterior, e 32% em relação à comparação anual.

As estatísticas oficiais consideram população desempregada como a parcela de brasileiros que está sem trabalho e segue em busca de recolocação no mercado. Quem não tem emprego e não está em busca de uma vaga não entra no cálculo.

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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”

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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros

Steve Prezant/ Getty Images
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A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal

Blasius Erlinger/ Getty Images
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O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego

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Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global

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Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo

Reprodução/Agência Brasil
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No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD

Hugo Barreto/Metrópoles
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Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas

Peter Dazeley/ Getty Images
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Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos

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Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação

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O contingente de pessoas empregadas, equivalente a 98,3 milhões, atingiu recorde na série histórica, iniciada em 2012. Neste trimestre, o índice de pessoas ocupadas registrou aumento de 3,1% (mais 3 milhões) ante os três meses anteriores. Em relação ao mesmo período em 2021, a alta foi de 9,9%, ou seja, mais 8,9 milhões.

O nível da ocupação, estimado em 56,8%, também foi o mais alto, desde 2015, para um trimestre encerrado em junho. O dado equivale ao número de pessoas ocupadas em idade para trabalhar.

Veja os destaques da pesquisa sobre o mercado de trabalho:

  • Número de desempregados recuou para 10,1 milhão de pessoas;
  • Total de pessoas ocupadas bateu recorde — 98,3 milhões;
  • Número de pessoas fora da força de trabalho (que têm idade para trabalhar, mas nunca trabalharam e tentam encontrar emprego) caiu 1,1%, para 67,7 milhões de pessoas;
  • População desalentada (que desistiu de procurar trabalho) foi estimada em 4,3 milhões;
  • Taxa de informalidade foi de 40% da população ocupada;
  • Número de empregados sem carteira assinada no setor privado chegou ao recorde de 13 milhões;
  • Trabalhadores por conta própria somam 25,7 milhões;.
  • Número de trabalhadores domésticos subiu para 5,9 milhões de pessoas;
  • Renda média do trabalhador caiu 5,1% no ano e chegou a R$ 2,6 mil.

Rendimento médio

No período analisado, o rendimento real habitual, que é a renda média do trabalhador, caiu 5,1% neste ano. Atualmente, o valor está R$ 2.652, estável em relação ao primeiro trimestre.

Os números de empregados sem carteira assinada no setor privado e de brasileiros que trabalham por conta própria aumentaram no Brasil. Os dados bateram recorde no segundo trimestre deste ano.

O total de empregados sem carteira assinada no setor privado (13 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012. O de brasileiros que trabalham por conta própria (25,7 milhões de pessoas) também foi o maior para um trimestre desde o início da série histórica, em 2012.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), referente ao último trimestre. O levantamento do IBGE leva em consideração tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.

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